Com críticas a Tribunais de Contas, Rangel indica que "apelos" o fizeram aceitar disputa por vaga de conselheiro
Por Mauricio Leiro
Sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o deputado estadual Paulo Rangel (PT) comentou que alguns "apelos" o fizeram concorrer. Em sessão nesta terça-feira (5), Rangel também comentou que pretende "somar" ao TCM, alterando o comportamento da Corte.
"Estou vivendo uma situação que considero até surpreendente. Nunca tive como objetivo, nunca pretendi ser conselheiro do Tribunal de Contas. Fosse ele dos municípios, do estado e se fosse deputado federal, como inclusive tive a honra de ocupar por pouco tempo, acho que nunca teria me passado pela cabeça. Mas tomei essa decisão. Uma decisão não fruto de uma reflexão individual, mas produto de algumas consultas e, diria até, de alguns apelos. Já tinha sido abordado na época que essa casa escolheu [Marcos] Presídio. Antes da indicação de Aline [Peixoto], fui abordado da mesma forma, dessa vez com mais ênfase".
Rangel também apntou "críticas" sobre a condução do TCM. "Via naquela corte de contas uma corte que tinha um perfil punitivo. Uma Corte que não abordava as questões relacionadas com as contas dos municípios, vendo por diversos ângulos e fazendo uma reflexão sobre as dificuldades que existes para administrar um órgão público como os municípios", completou.
A votação em plenário ocorre ainda nesta terça, definindo o nome que irá ocupar a vaga deixada pelo então conselheiro da Corte, Fernando Vita.