Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

“Assistência social é garantia de direito, não caridade ou esmola”, dispara secretária Fabya Reis

Por Thiago Teixeira

“Assistência social é garantia de direito, não caridade ou esmola”, dispara secretária Fabya Reis
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

“Levar garantia de direito a um público que historicamente foi excluído”. Foi o que disse a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da Bahia (Seades), Fabya Reis, durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, nesta segunda-feira (29). A titular da pasta rechaçou determinadas críticas - que as vezes surgem da própria população - que associam a assistência social ao assistencialismo ou a algum tipo de caridade.

 

Fabya também lamentou que ainda existam pessoas que se colocam contrárias aos programas de renda no Brasil e destacou que essa visão é elitista. “Nós somos um dos países mais desiguais do planeta. Então é importante que o Estado aja para fazer essas correções e enfrentamento às desigualdades. [...] Enquanto política pública, assistência é um sistema para garantia de direitos. É uma garantia constitucional para atuarmos na proteção social, justamente entendendo que somos um país desigual. Levar garantia de direito a um público que historicamente foi excluído e que, portanto, estão em vulnerabilidade e precisam do Estado para garantir uma vida de dignidade”, disparou a secretária.

 

Antes de chegar na Seades, ela atuou como secretária de Promoção da Igualdade Racial. Fabya também acumula passagens pela na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) na gestão Jaques Wagner (PT) e na Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). Ela também atuou durante 13 anos na organização de projetos de formação de lideranças, desenvolvimento social, organização de cooperativas e associações rurais.

 

Na visão da secretária, essa ideia de assistencialismo é coisa do passado e o trabalho que é feito não é um favor, mas sim, algo que se mostra necessário dada a situação desigual do Brasil. “Isso aqui não é uma esmola, é um direito constitucional. É isso que a gente tenta, cada vez mais, difundir nessa sociedade. Temos um país desigual e precisamos atuar. Está na Constituição a previdência, a educação e a assistência social para compor o nosso sistema de proteção”, declarou a titular da Seades.