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Relator da CPI do DF alega ter sofrido perseguições: “Fui investigado e esmiuçado”

Por Redação

Relator da CPI do DF alega ter sofrido perseguições: “Fui investigado e esmiuçado”
Foto: Reprodução / TV Globo

 

Após assumir a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocrático do Distrito Federal (DF), o deputado Hermeto (MDB) alega ter sofrido perseguições. Segundo o parlamentar, tratava-se de uma intimação com denúncia sobre possível interferência na Polícia Militar do DF nos atos antidemocráticos. “Havia ainda um pedido de busca e apreensão que o ministro Alexandre negou”, acrescentou.

 

A informação foi confirmada pelo presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT) nesta quarta-feira (29), antes da leitura do relatório final da CPI. De acordo com o portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a assessoria do STF e do ministro Alexandre de Moraes, afimou que o texto será atualizado com eventuais respostas.

 

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Em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), a Comissão apura os ataques contra a democracia de 8 de Janeiro. Conforme o Metrópoles adiantou, o relatório final apresentou 444 páginas e 130 indiciamentos.

 

Os indiciados compõem quatro grupos principais. Aqueles que instigaram as pessoas a participar dos atos, aqueles que financiaram golpistas, os que foram omissos e os que efetivamente estiveram na Praça dos Três Poderes na data praticando ações violentas para anular o resultado das eleições.

 

A CPI dos Atos Antidemocráticos está em andamento há nove meses e já ouviu 31 pessoas entre fevereiro e novembro. Foram colhidos depoimentos de autoridades, como ex-ministros, generais, membros da alta cúpula da Polícia Militar do DF (PMDF) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP), e de figuras-chave da tentativa de golpe, como lideranças e financiadores.

 

Os quatro grupos principais que vão constar no relatório final, do deputado Hermeto (MDB), devem somar nomes de cerca de 100 indiciados, em um documento de cerca de 300 páginas que vai ter o nome de cada um, o crime pelo qual ele deve responder, no entendimento da CPI, e a prova da ação criminosa.

 

Os outros membros da Comissão também podem apresentar emendas aditivas ou supressivas, que, respectivamente, têm o poder de adicionar ou retirar nomes de indiciados, caso sejam aprovadas pela maioria.

 

Após a votação do relatório e a conclusão total dos trabalhos, a CPI enviará o documento para os órgãos competentes, como o Ministério Público e a Advocacia-Geral da União (AGU), que podem abrir novas investigações, anexar mais elementos às apurações em andamento ou oferecer novas denúncias, por exemplo.