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Adolfo tangencia sobre Bahiagás, mas diz ser a favor de privatizar empresas que não dão lucro

Por Carine Andrade / Thiago Teixeira

Adolfo tangencia sobre Bahiagás, mas diz ser a favor de privatizar empresas que não dão lucro
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), afirmou, nesta terça-feira (3), ser favorável à privatização de empresas que “não estão dando retorno, nem para o governo estadual e nem para o governo federal”, mas se esquivou de comentar sobre a situação da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás) por não “conhecer os números”.

 

No início de setembro, funcionários da estatal relataram, ao Bahia Notícias, um tratamento “ostensivo” da empresa contratada para realizar os estudos de viabilidade de desestatização da Bahiagás. Na mesma semana, eles protestaram contra o processo de privatização da companhia.

 

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“Olha, eu sou favorável, que fique bem claro, não é esse caso da Bahiagás, não conheço os números, à privatização de empresas que não estão dando retorno, nem para o governo estadual e nem para o governo federal. Por exemplo, até um certo tempo atrás, quem tinha uma linha telefônica na residência, praticamente você tinha de mexer ‘mundos e fundos’ para conseguir investimentos. Para ter uma linha de telefone. Então, depois que o Fernando Henrique [presidente do Brasil entre 1995 e 2002] privatizou a telefonia do Brasil, você viu a melhora que teve. Muitos aeroportos já foram privatizados e ninguém pode deixar de reconhecer que melhorou substancialmente”, afirmou Adolfo Menezes.

 

O parlamentar destacou que acredita que o governo deve gerir a educação e a saúde, por exemplo, mas justificou que a privatização, em determinados setores, é uma tendência mundial.

 

“Eu acredito que a educação, a saúde, é o governo que tem que tomar conta. Mas, por exemplo, há muitas estradas com problemas. O governo não tem recurso para fazer linhas férreas, como é o caso da extensão do nosso Brasil. Então, muitos setores, eu sou favorável que o governo faça essas privatizações, como ocorre nos países desenvolvidos no mundo”, declarou o presidente da AL-BA.