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Lúcio pede votação do TCM "sem partido" e diz que indicação familiar "não é privilégio de esquerda ou direita"

Por Mauricio Leiro

Lúcio pede votação do TCM "sem partido" e diz que indicação familiar "não é privilégio de esquerda ou direita"
Foto: Paulo Victor / Bahia Notícias

O presidente de honra do MDB, Lúcio Vieira Lima indicou que a votação para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) tem que ser "sem partido". Com a possibilidade da indicação da ex-primeira dama da Bahia, Aline Peixoto, mulher do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), o PCdoB reivindicou o espaço (veja mais), que tem o deputado Fabrício Falcão como preferência

 

Vieira Lima comentou ainda que, a indicação de familiares para cargos públicos não é "privilégio da esquerda nem direita". "É da consciência de cada um. Tanto que o próprio PCdoB já foi acusado em Juazeiro e Remanso. O MP já o obrigou a demitir o filho. Tem gente de todos os lados que indicam parente. É para isso que tem uma lei e o fiscal. A questão do TCM não vai passar por esquerda ou direita e não deve ser partidarizada. A questão é de competência", disse ao BN. 

 

Lúcio também defendeu a legitimidade da indicação de Aline para o posto. "Se a esposa do governador, a ex-primeira dama for realmente indicada e o presidente da Assembleia já indicou validade, é pedir voto. Como é no STF e no STJ. Não tem questão de partido, cor ou raça", completou. 

 

"A indicação será sempre da Assembleia. Não tem essa história de ser um deputado, é como está a lei. É um deputado com mandato, sem mandato, ex-deputado. O que diz que será a vaga da Assembleia, os deputados irão votar para ver os nomes. Infelicidade é a colocação é que tem que ser de partido A ou B. Critério é partido?", finalizou. 

 

Ao Bahia Notícias, fontes do Partido dos Trabalhadores na Bahia indicaram que há muita resistência interna com a possível candidatura de Aline, tanto na direção da legenda quanto na bancada petista na AL-BA. O fato estaria provocando constrangimento até em grandes lideranças do grupo político, que veem dificuldade em justificar moralmente a escolha, apesar de não haver ilegalidade.

 

Ainda conforme informações de lideranças petistas, a bancada do PT na Assembleia, incomodada com a situação, já teria fechado questão em sentido contrário: o partido iria apoiar um deputado estadual integrante da federação “Brasil da Esperança”, formada pelos petistas, pelo PCdoB e pelo PV. 

 

LEGITIMIDADE DO ATO

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), apontou para a "legitimidade" para a candidatura da ex-primeira-dama da Bahia, Aline Peixoto para a disputa pela vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

 

"Eu estou vendo isso pela imprensa, quando o ex-governador se manifestar, eu opino. Eu não tenho essa informação, nem ele, nem ela falaram comigo. É um direito. Se não proíbe, a presidência coloca para votar. É uma coisa para votar, os deputados irão avaliar, caso aconteça", comentou ao Bahia Notícias.

 

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