Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Após cobrança de pesquisadores por reajuste em bolsas, Rui exonera diretor da Fapesb

Por Anderson Ramos

Após cobrança de pesquisadores por reajuste em bolsas, Rui exonera diretor da Fapesb
Foto: Divulgação

O governador Rui Costa publicou na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (12), a exoneração de Márcio Gilberto Costa da direção da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb). Para assumir a função, o petista nomeou Luiz Antônio Queiroz de Araújo. Márcio estava prestes a completar três anos à frente do órgão.

 

A decisão veio após a cobrança de reajuste vinda de bolsistas do estado. No final de março deste ano, um grupo de pesquisadores protocolou, junto ao governo, um documento em que eles reivindicam o aumento nas bolsas de estudo, junto a um abaixo-assinado com a assinatura de mais de 1.100 pós-graduandos (lembre aqui).

 

Há pelo menos nove anos, as bolsas da Fapesb estão com o valor congelado, sem correção pela inflação. Na Bahia, um pesquisador mestrando recebe bolsa no valor de R$ 1.500, enquanto um doutorando fica com R$ 2.200. Esses valores são os mesmos desde 2013, quando houve reajuste ainda no governo Jaques Wagner (PT). Durante os mais de sete anos de gestão Rui Costa (PT), não houve qualquer mudança.

 

Para comparação, um bolsista mestrando da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) recebe bolsa de R$ 2.494,20; e o doutorando ganha R$ 4.285,50 por mês. No Nordeste, a Facep, de Pernambuco, remunera com R$ 2.000 o pesquisador em mestrado e em R$ 3.000 o de doutorado.

 

Questionado sobre o assunto durante a inauguração do Hospital Mater Dei Salvador, no início de maio, Rui afirmou que está avaliando a possibilidade de aumento no valor das bolsas, mas frisou que a decisão vai depender de “aspectos legais” já que este é um ano eleitoral (veja aqui).