Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Falso médico que diagnosticou policial se apresentava como diretor cirúrgico da ONU

Falso médico que diagnosticou policial se apresentava como diretor cirúrgico da ONU
Policial Yago Avelar está internado no HGE. Foto: Reprodução Redes Sociais

Um homem que se passava como médico foi preso na terça-feira (8). O falso médico teve acesso a informações sobre o estado de saúde do investigador Yago da França Souza Avelar, que está internado no Hospital Geral do Estado (HGE), após ter sofrido um acidente no trecho da BA-233 de Itaberaba, no Piemonte do Itapicuru, na última sexta-feira (4) (lembre aqui). No acidente morreram os policiais Kleber Correia Cardoso, de 42 anos, e Matheus Guedes Malta Argolo, de 31.

 

Segundo informações da Rede Bahia, o homem se identificava como Camilo Fábio Virgens, diretor cirúrgico da Organização das Nações Unidas (ONU). Quando foi preso ele usava jaleco e carregava um estetoscópio e assim conseguiu entrar nas dependêncais do HGE. O suspeito mandava áudios para a família do policial, no qual afirmava que a morte cerebral do investigador não é real e que ele está vivo.

 

A família do policial chegou a filmar o suspeito, que quando percebeu, pediu para parar a gravação.  “Vamos esperar para que vejam se, realmente, ele tá reagindo bem ou se ele não está reagindo bem. É muita informação, as pessoas passam muita informação. É informação errado de um lado, informação errado do outro [...] Não grava isso, não. Tenta gravar não, até porque eu, como diretor cirúrgica da ONU, não vou permitir”, disse. O falso médico foi autuado em flagrante por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica.

 

A Polícia Civil chegou a confirma a morte cerebral do agente, mas voltou atrás. Em nota enviada ao G1, a polícia informou que um médico da equipe que atende Yago pediu novos exames antes de atestar a morte cerebral.

 

"No sábado (5), a equipe médica que tratava o servidor informou à família e ao Departamento Médico da Polícia Civil sobre a morte encefálica, sendo iniciado o processo de realização do protocolo de morte encefálica, que inclui exames clínicos e complementares, como de imagem, por exemplo", informou a nota da Polícia Civil.