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'Rodrigo Pacheco não vai para lugar nenhum', diz Adolfo sobre pré-candidato de seu partido

Por Rebeca Menezes / Lula Bonfim

'Rodrigo Pacheco não vai para lugar nenhum', diz Adolfo sobre pré-candidato de seu partido
Foto: Rebeca Menezes / Bahia Notícias

Para Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), não há uma terceira via viável na disputa pela presidência da República em 2022. De acordo com ele, até mesmo o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), que é do seu partido, não será páreo para a disputa, que se encaminha para confrontar o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

“Eu não vejo uma terceira via. Estamos vendo aí Rodrigo Pacheco, que eu acredito que não vai para lugar nenhum, que é do nosso partido, PSD. Ciro, eu acredito que desidrata com a entrada do Moro, que eu também acredito que tem um limite. Então resumindo, ao meu ver, vai ficar a mesma polarização, do presidente Lula e Bolsonaro”, comentou Menezes.

 

Em agosto, durante uma visita de Lula à AL-BA, Adolfo já havia explicitado a decisão do PSD-BA de apoiar o petista em 2022, independentemente do posicionamento do diretório nacional da legenda (veja aqui).

 

O presidente da AL-BA ainda usou uma metáfora futebolística para falar de sua relação com o governo Bolsonaro. Ele, apesar de ser torcedor do Vitória, diz que torceu pelo Bahia nos jogos do Tricolor contra o Atlético-MG e Fluminense-RJ nos últimos dias, pois deseja ver o futebol baiano bem.

 

“Graças a Deus, me tornei um torcedor light. Torço pelo Vitória, mas como o Bahia estava jogando primeiro contra o Atlético, depois contra o Fluminense, eu torci pelo Bahia. Então, eu não votei em Bolsonaro, mas torcia para que ele acertasse, porque é aqui que nós vivemos e é aqui que nós temos nossa família”, comparou Adolfo.

 

Menezes aproveitou para criticar a gestão bolsonarista na presidência da República e disse que o Brasil perdeu o prestígio que já teve no exterior, citando uma publicação da revista inglesa The Economist em 2010, que ilustrava o crescimento brasileiro com um Cristo Redentor delocando.

 

“A gente se sentia orgulhoso no passado, quando a gente viajava. Houve uma época assim, em que as pessoas perguntavam pelo que fizeram no Brasil. Tanto é que saiu [na revista inglesa The Economist] o Cristo Redentor com o foguete. Agora, mudaram, emborcando o foguete. Infelizmente, o quadro é esse aí”, criticou.