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Sedur estuda contrapartida para condomínio com 5 mil unidades em Mussurunga

Por Anderson Ramos / Mari Leal

Sedur estuda contrapartida para condomínio com 5 mil unidades em Mussurunga
Foto: Divulgação

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Salvador, João Xavier, afirmou que a pasta tem seguido os trâmites “normais” para que “possa aprovar” a construção de um condomínio residencial com cinco mil unidades habitacionais no bairro de Mussurunga, em Salvador. A instalação do empreendimento na localidade preocupa moradores. Eles alegam que o Relatório de Impacto de Vizinhança (RIV) apresentado pela construtora MRV subdimensiona as possíveis consequências da instalação do equipamento. 

 

De acordo com o documento feito pelos moradores, para produzir o RIV, a MRV usou como referência a atual estrutura de serviços do bairro, que segundo eles, já não suporta a atual demanda. De acordo com a estimativa, o bairro deve receber aproximadamente 14 mil novos moradores, o que representa um aumento de quase 50% na população, já que no último censo, feito em 2010, o IBGE estimava que Mussurunga possuía pouco mais de 30 mil moradores (reveja). 

 

"Estamos com todos os trâmites normais para que possa aprovar o empreendimento, é um empreendimento bom para a cidade, são quase cinco mil unidades, onde vai gerar renda e emprego, principalmente para a comunidade. Os moradores levaram contraproposta e nós estamos analisando qual é a melhor contrapartida que eles podem dar para a população de Mussurunga", pontuou Xavier ao Bahia Notícias. 

 

A contestação dos moradores pede como contrapartida a construção de escolas públicas, unidades de saúde, complexo esportivo e um prédio para acomodar a 49º Companhia Independente da Polícia Militar, que é responsável pelo policiamento da região.

 

Há ainda uma grande preocupação com a mobilidade. A cobrança, já antiga (reveja), é que seja feito um novo sistema viário. Segundo a MRV, será construída uma nova via de acesso, que vai ligar Mussurunga a Avenida 29 de Março, com pouco mais de 1 km de extensão. Mas a comunidade não se dar por satisfeita já que a via  não supre as nescessidade, devido a magnitude do projeto.