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Covid-19: Salvador inicia cadastro de gestantes e puérperas para intercambialidade de vacinas

Covid-19: Salvador inicia cadastro de gestantes e puérperas para intercambialidade de vacinas
Foto: Reprodução / Sesab

As grávidas, puérperas (até 45 dias após o parto) e pessoas que apresentaram eventos adversos graves após aplicação da 1ª dose de Oxford/AstraZeneca em Salvador poderão receber dose complementar com outro imunizante. A medida segue a recomendação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

 

Para ter acesso à intercambialidade, as gestantes e puérperas que não tenham apresentado eventos adversos pós-vacina ou que tiveram reações leves deverão procurar o médico do serviço de saúde público ou privado. O profissional irá realizar a avaliação clínica e indicar vacinação via intercambialidade através do site (clique aqui).

 

Após o preenchimento dos dados no sistema, será gerado um QR Code com orientações sobre locais para vacinação, em conjunto com o relatório médico que deverá ser impresso, assinado pelo médico e pela gestante ou puérpera para habilitação da vacinação. 

 

Já quem teve reações adversas moderadas ou graves, após o cadastro feito pelo médico no mesmo sistema eletrônico de intercambialidade, o episódio será encaminhado para Câmara Técnica Estadual para avaliação e definição de um parecer técnico. O usuário deverá aguardar o contato da equipe técnica de vigilância de eventos adversos pós-vacinação do município, que irá realizar a habilitação do mesmo para vacinação, de acordo com o parecer emitido pela Câmara Técnica Estadual.

 

Os Multicentros Liberdade e Carlos Gomes, além da UBS Vila Matos, no Rio Vermelho, serão os locais de aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 via intercambialidade na capital baiana.

 

Ao Bahia Notícias, a infectologista Clarissa Ramos aponta que, intercambialidade, ou seja, a aplicação de uma vacina de uma farmacêutica, associada com um outro imunizante na segunda dose, ainda está sendo estudada em diversas partes do mundo. “Há estudos avaliando as vacinas diferentes, só que não tem resultado publicado. Com base na teoria que usamos para outras vacinas, em geral não há nenhum risco ou perigo. Mas também não sabemos o benefício. Será que ela vai estar devidamente imunizada com uma dose de cada? Não tem como a gente saber sem estudo”, disse.