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'Eu só quero analisar', diz vice da Câmara sobre pedidos de impeachment

'Eu só quero analisar', diz vice da Câmara sobre pedidos de impeachment
Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

Autor de um ofício enviado na manhã desta segunda-feira (19), ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), no qual solicita o inteiro teor dos pedidos de impeachment protocolados contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos (PL), afirmou que pediu acesso aos documentos apenas por que quer analisá-los.

 

De acordo com a coluna Radar da Veja, alvo de ataques do presidente por conta da aprovação do aumento do valor do fundão eleitoral para quase 6 bilhões de reais, Ramos afirmou que Bolsonaro está ultrapassando “alguns limites das regras democráticas” e que a Câmara precisa tomar uma atitude “mais assertiva” para reprimir o seu avanço sobre o Parlamento.

 

“Não, não tem nenhum motivo específico. Eu só quero analisar. Eu sou advogado, acho que o presidente Bolsonaro está ultrapassando alguns limites das regras democráticas e de convivência entre os Poderes e que é preciso uma atitude mais assertiva da Casa para reprimir esse avanço dele sobre as prerrogativas e sobre a autoridade do Parlamento brasileiro. E, diante disso, eu quero ler, para analisar a consistência ou inconsistência jurídica dos pedidos”, declarou o vice-presidente da Cãmara.

 

Questionado se há alguma chance de ele autorizar algum deles em um eventual período como presidente em exercício, Ramos respondeu que não discute impeachment “em tese”. “Não sou o presidente. Sou o vice”, afirmou.

 

O deputado, no entanto, disse que teria a prerrogativa para autorizar algum pedido se estivesse exercendo essa função interinamente, o que não deve ser o caso durante o atual recesso parlamentar.

 

Mais cedo, Bolsonaro afirmou na saída do Palácio da Alvorada que Ramos é “insignificante” e “atropelou o regimento” enquanto atuava como presidente em exercício na votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO, na semana passada, quando o aumento bilionário do fundo eleitoral foi aprovado com votos de bolsonaristas.