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Pazuello: 'Mortes por falta de oxigênio no AM duraram apenas 3 dias'; senadores reagem

Por Gabriel Lopes

Pazuello: 'Mortes por falta de oxigênio no AM duraram apenas 3 dias'; senadores reagem
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Durante depoimento à CPI da Covid, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse aos senadores que teve conhecimento da crise de oxigênio no Amazonas apenas na noite do dia 10 de janeiro.

 

"Se tivéssemos sabido antes, poderíamos ter agido antes", afirmou Pazuello. O ex-ministro também citou uma conversa com o governador Wilson Lima (PSC) na noite do dia 7 de janeiro, mas que não foi alertado sobre a crise.

 

Em seguida, o ex-ministro disse que no dia 12 o fornecimento extra de cilindros de oxigênio foi iniciado. Então, Pazuello falou que a crise durou apenas nos dias 13, 14 e 15.

 

A fala causou irritação no senador pelo Amazonas, Eduardo Braga (MDB), que respondeu o ex-ministro afirmando que as mortes por falta de oxigênio foram registradas até o fim daquele mês. "O senhor estava lá e viu com seus olhos, os amazonenses morrendo por falta de oxigênio", pontuou Braga.

 

CPI DA PANDEMIA
Eduardo Pazuello é a oitava pessoa a depor na CPI da Pandemia. Antes dele, os senadores colheram depoimentos dos ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, do atual ministro Marcelo Queiroga, do diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, do ex-secretário especial de Comunicação do governo, Fábio Wajngarten, e do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.