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Em meio a escassez de 2ª dose da CoronaVac, Bruno transfere 'culpa' para ministério

Por Bruno Luiz / Jade Coelho

Em meio a escassez de 2ª dose da CoronaVac, Bruno transfere 'culpa' para ministério
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), acredita que a população deve analisar os fatos e julgar os responsáveis pela falta de vacinas. A capital baiana é uma das cidades do Brasil que sofre com a escassez de doses da vacina Coronavac e que está assistindo ao atraso na aplicação da segunda dose do imunizante por falta de disponibilidade.

 

Salvador seguiu a orientação do Ministério da Saúde e utilizou os imunizantes reservados para o reforço como primeira dose. Bruno Reis não se arrepende da decisão e argumenta que, caso agisse de forma diferente, seria cobrado pela população, pela imprensa e a cidade não teria níveis de imunização satisfatórios.

 

“Se o governo federal diz que pode aplicar todo o lote e que eles garantem a segunda dose, o que vamos fazer?”, questionou o gestor durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (5). “Se eu tivesse retido, tenho certeza que, na época, a população ia cobrar, a imprensa ia cobrar, Salvador ia aparecer nos últimos lugares, com a vacinação mais atrasada, iam dizer que a aplicação da prefeitura é incompetente”, completou Bruno Reis.

 

Na visão do prefeito, a população deve analisar os fatos e julgar a competência e responsabilidades do governo. “Se o governo federal tomou uma decisão equivocada e nós estamos pagando o preço, quero apenas que a população julgue as responsabilidade de cada um”, afirmou o gestor.

 

A decisão de seguir as orientações do Ministério da Saúde será mantida também em relação a vacina da Pfizer. A cidade recebeu na segunda-feira (3) o primeiro lote com os imunizantes. Junto com a remessa, o ministério fez a orientação para que a segunda dose seja aplicada com um intervalo de 12 semanas, diferente do que orienta a bula do imunizante, que prevê que a segunda dose seja aplicada 21 dias após a primeira.

 

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informou na terça-feira (4) que seguiria a recomendação do ministério (lembre aqui).