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Em rota de colisão com comando estadual, Magno Lavigne é afastado da Rede

Em rota de colisão com comando estadual, Magno Lavigne é afastado da Rede
Magno foi candidato a vice nas eleições em Salvador | Foto: Divulgação/ Rede

O ex-candidato a vice-prefeito de Salvador nas eleições de 2020, Magno Lavigne, foi afastado da direção do partido Rede na Bahia. Segundo a porta-voz da sigla no estado, Iaraci Dias, a decisão foi tomada por unanimidade, após reunião do diretório da legenda. No encontro, a comissão ainda abriu processo ético-disciplinar contra Magno, com suspensão das funções dele no partido.

 

O sindicalista chegou a ser lançado como pré-candidato da sigla a prefeito da capital baiana, em 2019, mas depois desistiu da disputa para compor chapa com o candidato Bacelar (Podemos). Agora, Magno entrou em rota de colisão com o comando estadual da Rede, após acusá-lo de se aproximar da direita na Bahia. Em nota enviada à imprensa, Iaraci contrapõe a versão de Magno de que ele pediu desfiliação e, logo em seguida, sofreu o afastamento. Segundo ela, o ex-candidato a vice, entrou com a solicitação para deixar a sigla depois de ter sido afastado.

 

Ainda segundo Iaraci, o processo será enviado à Comissão de Ética Estadual por “graves violações ao código de ética do partido e condutas não condizentes com os valores, princípios e práticas políticas estabelecidas no seu estatuto”. “É a primeira vez que um filiado é submetido a processo ético disciplinar no estado. Não toleramos atitudes ofensivas, desrespeitosas e de infidelidade partidária”, relata Iaraci.

 

A sigla ainda rebateu a acusação de que se aproximou da direita. "O partido fez várias coligações vitoriosas no campo democrático, centro-esquerda e esquerda. Em Vitória da Conquista, deliberamos ‘não a Herzem’ e dirigentes apoiaram Zé Raimundo (PT). Em Juazeiro temos relação histórica com o professor Joseph Bandeira e integramos a coligação que pela primeira vez elegeu uma mulher prefeita, Suzana Ramos (PSDB)”, apontou José Itamario, dirigente estadual da legenda.

 

Para o membro da executiva, Felipe Grimaldi Babuca, o ex-porta-voz mostrou a sua preferência nas alianças. “Ele escolheu o partido para coligação em Salvador, apesar de termos sugerido e realizado diálogos com outro leque ideológico para aliança. Nos acusa de adotar precisamente a postura que ele e o seu grupo adotou. Agora, o nosso maior desafio é preparar a Rede para o enfrentamento, nas ruas, no parlamento e nas próximas eleições, do governo Bolsonaro com base em composições que integrem forças democráticas e o campo progressista em 2022 e nos façam superar a cláusula de barreira com eleição de parlamentares federais e estaduais pela sigla na Bahia e nos outros estados da federação”, reafirma Felipe.