Armas compradas pela Bahia segue padrão de preços 'praticados no Brasil', diz Glock

A Glock, empresa fabricante de armas, emitiu nota esclarecendo os preços praticados pela empresa à SSP-BA. "São oriundos de uma ATA de Registro de Preços da PMES, e são os mesmos preços praticados em diversas outras instituições no Brasil", diz a nota da empresa que vendeu para a Secretaria de Segurança Pública 10.168 pistolas.

A empresa respondeu a uma matéria feita por um site que acusou a SSP-BA de ter comprado os armamentos por mais de R$ 10 milhões a mais que o preço usual nas negociações. Já que a Polícia Militar de São Paulo fez licitação para aquisição de pistolas calibre .40 e a Glock ofertou o seu menor lance de R$ 891,66 sendo a vencedora do pregão e a empresa teria vendido para a Bahia o armamento por R$ 2 mil a unidade.

Segundo a nota da Glock, a empresa "já participou e venceu nas três licitações na Polícia Militar de São Paulo, sendo que em duas delas, o preço de venda praticado foi o mesmo oferecido à SSP-BA, inclusive à última licitação realizada no mês de novembro do presente ano. O preço de R$ 891,66 ofertado pela Glock à Polícia Militar do Estado de São Paulo, ocorreu na segunda licitação da PMESP, onde foram adquiridos 50.000 unidades – 40.000 + 25% de aditivo, além disso, o câmbio comercial se encontrava naquele momento mais baixo que o momento de concretização por parte da SSP-BA junto ao Banco do Brasil".

A Glock disse ainda que reitera o compromisso em atender as Forças de Segurança de todo o Brasil com produtos de padrão mundial.  

"As pistolas Glock, através do seu exclusivo Sistema Safe-Action, tem 3 travas de segurança, sendo uma trava de gatilho, uma trava de percussor e uma trava de queda, as quais atuam sequencialmente. As pistolas GLOCK são consagradas mundialmente e são usadas por centenas de forças militares e policiais ao redor do mundo, possuindo certificações na NATO, na americana NIJ e na alemã PTI", finalizou.