MP-BA participa de mais uma entrega cestas básicas à população trans e travesti

O Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher e População LGBT (Gedem), realiza a distribuição de cestas básicas à população transexual e travesti quinta-feira (10), às 10h30, na sede do Gedem, em Nazaré.
A ação, iniciada no mês de junho, é fruto de uma parceria do projeto “Luto por Elas”, com o Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (Caodh), a Associação Classista de Educação e Esporte da Bahia (Aceb), o Grupo Identidade Trans e a Secretaria de Segurança Pública/Polícia Militar (Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos). Serão beneficiadas trans e travestis pertencentes ao projeto Florescer.
Durante os seis meses do projeto foram distribuídas 75 cestas básicas. Segundo a coordenadora do Gedem, promotora de Justiça Sara Gama, o objetivo é prestar apoio à população transexual e travesti em situação de vulnerabilidade social, agravada em razão da pandemia da Covid-19.
“A pandemia trouxe prejuízos para todo mundo, mas existem parcelas da população cujo impacto foi ainda mais forte. Especificamente em relação às travestis e trans, infelizmente nós vivemos em uma sociedade preconceituosa e essas pessoas dificilmente conseguem se recolocar no mercado de trabalho em funções reconhecidas, muitas vezes, sendo levadas a prostituição”, destaca a promotora.
A entrega das doações também será prestigiada pelo coordenador do Caodh, promotor de Justiça Edvaldo Vivas, o educador físico Euvaldo Jorge Júnior, e o tenente Pimentel, da assessoria militar do MP. Ao final das entregas haverá um momento de confraternização, seguindo todas as regras sanitárias impostas pela pandemia.
Notícias relacionadas
Notícias Mais Lidas da Semana
Podcasts

'Terceiro Turno': Antes tarde do que nunca? Após 11 meses, Bahia adota ensino remoto
O governo da Bahia definiu o modelo e data para a retomada das aulas, suspensas há mais de 11 meses. Em 15 de março, a rede estadual da Educação vai começar as atividades escolares em um ano letivo "2 em 1" e de forma 100% remota. A decisão é compreensível, já que a Bahia enfrenta agora o pior momento da pandemia da Covid-19, com o sistema de saúde pressionado e à beira do colapso. Mas por outro lado surgem questionamentos sobre o motivo dessa medida não ter sido adotada antes, já que escolas do país inteiro, e até de alguns municípios da Bahia, usaram a estratégia desde o ano passado. No episódio do podcast Terceiro Turno desta sexta-feira (25), os jornalistas Ailma Teixeira, Jade Coelho e Bruno Luiz discutem pontos polêmicos do protocolo divulgado pelo governo baiano.
DESENVOLVIMENTO SALVANDO VIDAS
Ver maisFernando Duarte

Feitiço do tempo: Momo levou a chave e ficamos presos em 2020
Quando brincávamos que o ano no Brasil só começa depois do Carnaval, talvez não tivéssemos noção de que a brincadeira era tão séria. Sem a Folia de Momo em 2021, a sensação possível no mês de março é que estamos no mesmo mês de 2020, pouco tempo depois dos trios elétricos cruzarem os circuitos de Salvador. Não paramos no tempo. O tempo parou e estamos vivendo o Dia da Marmota, em uma referência a um filme da década de 1990, cujo protagonista acorda sempre no mesmo dia.
Buscar
Enquete
Artigos
Para avançar nos direitos das mulheres, precisamos estar vivas!
Assistimos durante o ano de 2020 e início de 2021, em meio a pandemia, o recrudescimento da violência contra as mulheres em diversos espaços: seja no institucional – com os recorrentes ataques às candidatas nas eleições de 2020 - mas, principalmente, no ambiente doméstico – onde se tem a maioria da origem dos casos de feminicídio no país. Pesquisa publicada no dia 4 de março pela Rede de Observatórios de Segurança informou que cinco estados (Bahia, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro e Ceará) juntos, tiveram, 449 casos em 2020.