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Olívia faz referência a Bolsonaro e Hilton alfineta opositores com crítica a Rui

Por Mari Leal

Olívia faz referência a Bolsonaro e Hilton alfineta opositores com crítica a Rui
Foto: Divulgação/Band Bahia

O quarto bloco do debate realizado nesta quinta-feira (1) pela Band Bahia teve como regra a realização de perguntas dos candidatos a opositores previamente sorteados pela emissora. Iniciou a série a candidata Olívia Santana (PCdoB), trazendo para o debate o tema de habitação e questionando a Major Denice (PT) sobre as propostas para a população que vive em situações precárias.  


Em resposta, Major Denice rememorou fatos de sua própria história. Em suas palavras, de quem “nasceu e viveu as dificuldades das favelas da capital” para falar da proposta de criar um programa de assessoria técnica com alunos recém-formados em cursos de engenharias para  promover uma espécie de consultoria às famílias de baixa renda. Em continuidade, Olívia também resgatou sua origem “humilde”, dizendo saber de “sentir na pele” a dificuldade vivida pelas famílias. 


Na sequência, Bruno Reis (DEM), em pergunta a Hilton Coelho (PSOL) questionou Hilton Coelho sobre propostas para a iluminação pública. Hilton, por sua vez, reclamou da “ausência da administração pública”, em áreas da cidade. 


O quarto bloco protagonizou ainda um segundo momento entre a Major Denice (PT), e Olívia Santana (PCdoB). Com o mando da pergunta, Major Denice (PT) pautou a “importância” das creches na “autonomia” das mulheres. Em resposta, Olívia reforçou uma das vertentes de seu programa de governo que é a proposta de ampliação do número e vagas nas creches como forma de “emancipação” das mulheres. Olívia relembrou ainda o caso do menino Davi. “Estou aqui para fazer pela infância o que eu não tive oportunidade na minha infância”, pontuou Olívia.
 

Olívia protagonizou ainda a primeira referência ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido): “Presidente do fim do mundo”, disse. Em sua fala, retomou a crítica ao secretário de Educação de Salvador. “Sou pedagoga e capaz de gerir a cidade”. 


Em pergunta direta ao candidato Celsinho Cotrim (PROS), Pastor Sargento Isidório (Avante) iniciou afagando o opositor, afirmando que conhece seu “humanismo”. Por fim, questionou Cotrim sobre os “mais humildes” que compõem a contexto da capital baiana. Ao falar em “cuidar de pessoas”, Isidório citou Eleusa Coronel (PSD), candidata a vice em sua chapa, referenciando o trabalho realizado por ela no projeto Assembleia de Carinho, desenvolvido na sede do Legislativo baiano. 


Na sequência, pelo sorteio, Celsinho Cotrim (PROS) realizou pergunta direta a Bacelar (Podemos). Invocando Confúcio, Contrim falou sobre planos para a educação. Dizendo-se “homem da educação”, Bacelar se disse feliz de o tema ser central do debate, mas alegou que o termo “educação em tempo integral é a jabuticaba do Brasil”. Segundo ele, em nenhum lugar do mundo a educação que deu certo esteve fora da ideia de integralidade. 


Em novo embate com Bruno Reis (DEM), Bacelar retomou o tema da habitação, com destaque para o déficit, atacando diretamente o programa “Morar Melhor”. “Vocês escolheram um programa que pinta as casas. Fale sobre esse programa”, disse. A deixa foi deu ao opositor a oportunidade para listar ações implementadas pela prefeitura, a exemplo da comunidade Guerreira Zeferina, no Subúrbio Ferroviário. Em réplica Bacelar disparou: “Para minha tristeza, políticos tão jovens com políticas tão velhas”. 


Finalizando o bloco, Hilton Coelho (PSOL) questionou o Pastor Sargento Isidório (Avante) numa espécie de ataque direto ao governador Rui Costa. Ao citar a política de segurança do governo estadual, questionou o candidato da base governista sobre apoiar “a política genocida” de jovens negros. “Eu queria lhe ver falar contra o feminicídio, contra os extermínios e não sobre cura gay”, disse Hilton, que aproveitou para alfinetar a candidata petista, Major Denice.