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Bloco 3 tem discussão ácida entre Hilton e Isidório e temas como Carnaval e violência

Por Jade Coelho

Bloco 3 tem discussão ácida entre Hilton e Isidório e temas como Carnaval e violência
Foto: Reprodução/Youtube

Os candidatos fizeram perguntas para os adversários durante o terceiro bloco do primeiro debate entre os postulantes à prefeitura de Salvador no pleito de 2020, que aconteceu na noite desta quinta-feira (1º), na Band Bahia. Cada candidato escolheu quem o questionaria. As regras previam que cada um só poderia perguntar e responder uma vez. Neste bloco foram discutidos temas como política de inovação, Carnaval, violência doméstica, epidemia de doenças transmitidas pelo mosquito aedes Egypti.

 

Hilton Coelho (Psol) e Pastor Sargento Isidório protagonizaram o embate mais ácido do debate. Hilton Coelho escolheu Isidório para questioná-lo, mas o pastor não calculou bem o tempo e não conseguiu concluir a pergunta. Diante disso, Hilton aproveitou o tempo de resposta para questionar o adversário sobre o voto a favor da reforma da Previdência. “O senhor não se constrange de tentar ser candidato a prefeito?”, disparou Hilton.  

 

Em resposta, Pastor Sargento Isidório sugeriu que o adversário estaria “mal informado”. “Votei orientado pelo governo do estado e depois tirei meu voto quando entendi que a reforma foi feita prejudicando os mais fracos e meus eleitores, que são meus patrões, não gostaram. Toda vez que sentir que falhei voltarei atrás com dignidades”, argumentou o deputado federal.

 

Major Denice (PT) escolheu o candidato Bruno Reis (DEM). O democrata questionou a petista sobre os planos dela para a política de inovação avançar em Salvador. A major argumentou que a cidade precisa ser planejada a partir do subúrbio e da periferia. Citou que, se prefeita, pretende inverter as prioridades, e aproximar da população os espaços de inovação. “Mais próximos a quem mais precisa, para que a população desenvolva capacidade e produza”, defendeu Denice.

 

O Pastor Sargento Isidório (Avante) respondeu ao questionamento de Celsinho Cotrim (Pros) sobre o Carnaval enquanto indústria que fomenta empregos e a possibilidade de ele, caso eleito, acabar com a festa. Isidório garantiu que não está “indo ser pastor, nem padre, nem pai de Santo” e sim prefeito, e que governará para o povo e pretende respeitar a festa. “Quando você está em cargo público tem que respeitar todos os credos, todo mundo, não pode ter preconceito”, disse. Isidório que se classifica como “ex-gay”, já se envolveu em polêmicas e episódios de preconceito e homofobia.

 

Na vez de Bacelar (Podemos), o candidato escolheu Major Denice para fazer a pergunta que teve como tema violência doméstica e acolhimento para as vítimas. Bacelar reconheceu que Salvador tem graves problemas que envolvem a mulher. Prometeu proteção global, “não só da violência doméstica, mas do pré-natal ao primeiro emprego do filho dessa mulher”.  Programas integrais, que cubram desde a violência doméstica, através da educação, punição, medidas preventivas, ir além da denuncia da violência. Denice, que foi comandante e idealizadora da Ronda Maria da Penha na PM-BA prometeu criar a “Casa Maria da Penha”, para proteger a mulher de forma integral.

 

Celsinho Cotrim (Pros) foi questionado por Olívia Santana (PCdoB). O assunto da rodada foi a epidemia de arboviroses e doenças transmitidas pelo mosquito aedes Egypti (dengue, zika e chikungunya). Cotrim explicou que a estratégia dele enquanto gestor será fazer uma grande reunião com funcionários da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e com esse diagnóstico traçar planos para a cidade. “Na nossa gestão a saúde será tratada como prioridade”, prometeu ao enfatizar o investimento na vigilância epidemiológica.

 

Olívia Santana (PCdoB) apresentou seus argumentos sobre analfabetismo e educação de jovens e adultos a partir de um questionamento feito por Bacelar. A comunista defendeu a necessidade da educação ser representativa, para que a população se veja e entenda a história nas personalidades importantes. Sinalizou que o desafio da qualificação profissional é fundamental e tem que estar conectado com o programa de educação de jovens e adultos. Olívia prometeu focar em educação que possa elevar a renda, ambientes familiares voltados para conhecimento. "Tecnologia não pode ser vista como privilégio de poucos, tem que ser universalizada", destacou.

 

Bruno Reis (DEM) foi questionado por Hilton Coelho que sugeriu que o democrata queria “mais quatro anos para continuar mascarando a cidade”. Em resposta, Bruno assegurou que o desejo é “dar continuidade nas transformações, fazer a cidade avançar ainda mais”. “A Salvador do passado se comparada a outras capitais estava em último lugar em todas as áreas, agora largamos na frente em todas as posições”, argumentou Bruno que reconheceu que a ccapital baiana tem muitos problemas, e os atribui a um acúmulo por 470 anos. Por fim prometeu  fazer Salvador “seguir o passo inovando em todas as áreas”.