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Candidatos respondem sobre propostas para cultura e turismo no pós-pandemia

Por Jade Coelho

Candidatos respondem sobre propostas para cultura e turismo no pós-pandemia
Foto: Ulisses Dumas/Tv Band Bahia

Os candidatos à prefeitura de Salvador nas Eleições 2020 participaram do primeiro debate nesta quinta-feira (1º) na Band Bahia. Estiveram presentes sete dos nove candidatos à chefia do Executivo soteropolitano: Major Denice (PT), Olívia Santana (PCdoB), Celsinho Cotrim (PROS), Bacelar (Podemos), Bruno Reis (DEM), Pastor Sargento Isidório (Avante), e Hilton Coelho (PSOL). Os candidatos Cézar Leite (PRTB) e Rodrigo Oliveira (PCO) não foram convidados para o debate por não atenderem ao parâmetro exigido, que prevê a participação apenas de postulantes de partidos com um mínimo de parlamentares eleitos do Congresso Nacional.

 

Os postulantes ao Palácio Thomé de Souza foram apresentados em vídeos curtos, com duração de 30 segundos para cada. O debate foi mediado pela jornalista Carolina Rosa. Nesse bloco eles responderam a um questionamento comum a todos elaborado pela produção da emissora. A pergunta tratou da taxa de desocupação na capital agravada pela pandemia, e diante disso quais seriam os planos dos candidatos para os setores do turismo e da cultura.

 

Cada candidato a prefeito teve um tempo de um minuto e 30 segundos para articular sua resposta. 

 

A petista Major Denice foi a primeira a responder. Destacou que é importante perceber o que a pandemia trouxe de lição. Citou fragilidade que já se encontrava antes, e  prometeu que se eleita prefeita vai aproveitar o que a cidade tem de melhor.  Destacou que o povo soteropolitano é criativo por natureza, e que a sua gestão terá foco na economia criativa.

 

Em seguida foi a vez do Pastor Sargento Isidório (Avante) que prometeu estender a mão para “este povo que perdeu o seu comércio, ambulante, trabalhador informal”. Incentivar novos empreendimentos com mais empregos e menos renda. Liberar impostos no primeiro ano para gerar emprego.

 

Hilton Coelho (PSOL) argumentou que a cultura e o turismo nunca foram pensados para renda do povo. Defendeu a perspectiva da distribuição de renda e riqueza. “Precisamos pensar o papel do centro histórico, temos trajetória de expulsão das famílias do centro histórico”, criticou o candidato ao prometer estimular atividade no campo da cultura.

 

O atual vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM) sinalizou que Salvador vivia seu melhor momento antes da pandemia e citou as ações da atual gestão para o setor durante a crise sanitária. Citou o programa Salvador por Todos e os estímulos e incentivos fiscais ao setor hoteleiro.

 

A comunista Olívia Santana (PCdoB) argumentou que a cultura e o turismo sofreram impacto da pandemia, mas também “sofrem situação posta pela atual gestão”. Como exemplo ela citou a concentração de recursos, “principalmente para segmentos e empresas ligados a amigos”. Diante disso prometeu estabelecer um projeto político cultural decente, amplo, democrático e seguro, para “garantir que todas as pessoas tenham oportunidade”.

 

Celsinho Cotrim (Pros) defende que o turismo não pode ser dissociado da cultura e sim deve ser visto sob perspectiva da diversidade. Se eleito, afirma que pretende chamar o trade turístico para discutir políticas públicas de emprego no setor.

 

Por fim Bacelar (Podemos) citou que a pandemia destruiu a “política retrógrada do turismo que a atual administração faz em Salvador”. “Turismo do sol, sal, sexo, de grandes eventos, a pandemia destruiu”. Segundo o candidato, a cidade precisa de turismo cultural, ecológico, aproveitar o potencial da Baía de Todos-os-Santos, o esporte náutico, as praias.