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Senador pede ao STF apreensão do passaporte de Weintraub, que já anunciou saída do Brasil

Por Mari Leal

Senador pede ao STF apreensão do passaporte de Weintraub, que já anunciou saída do  Brasil
Foto: Reprodução / Twitter

O senador Fabiano Contarato (Rede) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um ofício solicitando a apreensão do passaporte de Abraham Weintraub, incluído no inquérito das fake news após xingar os ministros da Corte de “vagabundos” e sugerir prisão destes durante reunião ministerial realizada no dia 22 de abril. O pedido de Contarato visa impedir que Weintraub, que anunciou demissão do Ministério da Educação nesta quinta-feira (18), saia do Brasil.


No pedido, ao qual o Bahia Notícias teve acesso, Contarato solicita “a determinação da medida cautelar de proibição de saída do país do investigado, Sr. Abraham Weintraub, lançando no sistema de tráfego internacional a referida restrição”  e “por consequência, a decretação de busca e apreensão de qualquer passaporte ou documento de viagem emitido em nome do investigado, tendo em vista o risco ao resultado útil das investigações”.


Indicado pelo governo Bolsonaro para o cargo de diretor do Banco Mundial (veja aqui), Wintraub, que ainda não teve a exoneração publicada no Diário Oficial, anunciou sua saída do país em postagens nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (19). 


“Aviso à tigrada e aos gatos angorás (gov bem docinho). Estou saindo do Brasil o mais rápido possível (poucos dias). NÃO QUERO BRIGAR! Quero ficar quieto, me deixem em paz, porém, não me provoquem! (sic)”, escreveu. 


No documento, o senador pontua que “ao comemorar a iminente mudança ao exterior, o senhor Abraham Weintruab, aparentemente se esqueceu de mencionar que ostenta a condição de investigado perante o Supremo Tribunal Federal, por potencial cometimento do crime de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e ao Estado de Direito”.


“Convém lembrar que o Sr. Weintraub não se arrepende de ofender a honra deste Tribunal e de seus membros, uma vez que, mesmo após malfadada reunião ministerial de 22.4.2020, em que declarou que os Ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ser presos, voltou a manifestar publicamente no dia 14.6.2020 que “já havia manifestado seu desejo em relação aos vagabundos3 ” – em clara referência à presente investigação”, continua o ofício.