
Indicado pelo governo brasileiro para o cargo de diretor executivo no Banco Mundial, o agora ex-ministro da Educaçao, Abraham Weintraub, ficará no posto até o dia 31 de outubro, se for eleito. É que neste período haverá uma nova nomeação e nova eleição no banco.
Segundo informações do jornal O Globo, a instituição internacional recebeu a indicação ainda na noite dessa quinta-feira (18). Antes que Weintraub assuma o cargo, ele precisa ser aceito pelos demais países do grupo que o Brasil lidera. No entanto, nunca houve contestação a uma candidatura brasileira, então, a expectativa é de que ele seja eleito.
A publicação ressalta que o posto representa uma reviravolta em tudo o que Weintraub prega como antiglobalista e bolsonarista conservador. No cargo, ele terá que defender uma agenda progressista, formada por políticas de equalização de oportunidades entre gêneros e apoio a projetos que lidam com a mudança climática, por exemplo.
Além disso, o ex-ministro precisará atenuar o tom explosivo demonstrado no governo Bolsonaro, pois o Brid possui regras que preveem punições a desvios de conduta. A reportagem pontua ainda que se trata de um cargo essencialmente político e diplomático.
Weintraub deixou o MEC na tarde de ontem após uma série de polêmicas à frente da pasta (veja aqui). Recentemente, ele passou a ser investigado no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) contra as fake news por dizer, na reunião ministerial do dia 22 de abril, que botaria “todos esses vagabundos na cadeia, começando no STF”. Seu último ato à frente da pasta foi revogar uma portaria que estipulava cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em programas de pós-graduação (veja aqui).
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