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Coreia do Norte diz que vai cortar linha direta com o Sul

Coreia do Norte diz que vai cortar linha direta com o Sul
Foto: Reprodução / Gazeta do Povo

O regime de Kim Jong-un na Coreia do Norte afirmou nesta segunda-feira (8) (terça-feira na Coreia) que vai cortar todas as linhas diretas com a Coreia do Sul a partir das 12h (0h, em Brasília). De acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, a medida é o primeiro passo para "desligar completamente todos os meios de contato" com os vizinhos.

 

"Eles ousaram ferir a dignidade de nossa liderança suprema e rir do núcleo mental do nosso povo. Isso é um sinal de hostilidade para toda nossa população", diz publicação da KCNA, de acordo com o G1.

 

Segundo a agência Yonhap, da Coreia do Sul, representantes da ditadura norte-coreana atenderam duas vezes a ligação pela linha direta entre os dois países nesta segunda. A resposta levou as autoridades do Sul a acreditarem que a tensão havia diminuído, mas horas depois o regime de Kim confirmou que cortaria a comunicação.

 

O corte é mais um capítulo na nova escalada de hostilidades na Península Coreana iniciada na semana passada, quando ativistas na Coreia do Sul lançaram balões com panfletos contra a ditadura Kim na direção do Norte.

 

A irmã do presidente norte-coreano, Kim Yo-jong, tem elevado o tom em direção à Coreia do Sul e chamou o país vizinho de "inimigo".

 

"O trabalho em relação ao Sul deve ir fortemente na direção de se tornar um trabalho contra um inimigo", disse.
Na quinta-feira, Kim Yo-jong ameaçou fechar o escritório de enlace transfronteiriço e quebrar o acordo militar assinado durante a visita de Moon a Pyongyang em 2018. O objetivo do pacto é aliviar as tensões na fronteira.

 

"Vamos, primeiro, retirar definitivamente o escritório inativo de ligação norte-sul", disse um porta-voz do Departamento da Frente Norte-Norte, responsável pelas relações inter-coreanas, em um comunicado divulgado ontem pela KCNA.

 

Autoridades sul-coreanas disseram que pressionariam para promover uma lei proibindo o lançamento de folhetos, mas o anúncio provocou debates sobre a possível violação da liberdade de expressão no país.