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Em reunião, Bolsonaro defendeu possibilidade de intervenção das Forças Armadas

Por Fernando Duarte

Em reunião, Bolsonaro defendeu possibilidade de intervenção das Forças Armadas
Foto: Marcos Corrêa/ PR

Em um trecho da reunião com ministros no dia 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro defendeu o uso das Forças Armadas para “reestabelecer a ordem no Brasil”. O contexto incluía a negativa da possibilidade de um Ato Institucional Nº5 – normativo da ditadura militar que restringiu liberdades.

 

“Nós queremos cumprir o Artigo 142. Todo mundo quer cumprir o artigo”, bradou Bolsonaro. O artigo citado pelo presidente é uma referência ao trecho da Constituição brasileira que sobre a defesa, as instituições democráticas e as Forças Armadas. Nas hostes que apoiam uma intervenção militar no país, é esse o artigo considerado como uma brecha para que aconteça o uso ilegal das Forças Armadas.

 

“E havendo necessidade, qualquer dos poderes, pode [pedir intervenção militar], né? Pedir as Forças Armadas que intervenham pra reestabelecer a ordem no Brasil, naquele local sem problema nenhum”, sugeriu o presidente. Bolsonaro afirma não ter “amor pela cadeira de presidente”. “Tem que fazer a sua parte. Tenho que falar com vocês, porque depois de um certo momento, onde chegar na cabeça das pessoas, fica difícil voltar atrás. Daí querem uma crise”, completou.

 

“Não vou provocar ninguém. E a Defesa faz uma nota muito boa dizendo que vai cumprir a constituição, liberdade, e co ... dez! E não aceita golpe, dez! Também não aceita um contragolpe dos caras, porra”, vociferou Bolsonaro.