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Extremistas presos no DF defendiam rolha no ânus como medida de prevenção contra Covid

Extremistas presos no DF defendiam rolha no ânus como medida de prevenção contra Covid
Imagem: Reprodução / Youtube Metrópoles

Os dois extremistas presos nessa quinta-feira (21), em Brasília, defendiam o uso de rolhas no ânus como medida de prevenção contra o novo coronavírus. A declaração está presente em um vídeo divulgado por eles na redes sociais.

 

No conteúdo, Célio Evangelista Ferreira do Nascimento, de 79 anos, e Rodrigo Ferreira, 40, mencionam um ofício produzido pelo grupo e batizado de "comando de intervenção". O documento teria sido enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com a recomendação de medidas para combater a disseminação da Covid-19.

 

Eles desejam que "se estabeleça a obrigatoriedade do uso de rolha no ânus para todas as pessoas", como explica Ferreira no vídeo.

 

"Os propaladores da pandemia informam que o coronavírus se propaga pelas gotículas do espirro, da tosse e da respiração. Logo, é óbvio, que esse vírus também se transmite pelo peido, a flatulência. Seja decreto determinativo o uso da rolha no ânus com multa de R$ 500 para a primeira notificação e R$ 1 mil para a reincidência. No caso de persistir a conduta da pessoa em impedir de ‘rolhar o ânus’, seja o infrator preso e condenado a quarentena perpétua na ‘ilha das cobras’, junto com a bandidagem terrorista que o órgão executor do estado de sítio eliminará”, acrescentou Ferreira.

 

Segundo informações do portal Metrópoles, ele e Nascimento foram detidos na operação conjunta da Polícia Civil do DF (PCDF) e do Ministério Público (MPDFT). Eles são suspeitos de ameaçar de morte juízes, promotores e políticos. Além disso, o chefe de da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), Giancarlos Zuliani, indica que há a possibilidade de que eles façam parte de um grupo financiado (saiba mais aqui).

 

"No endereço, funcionava um escritório de um grupo com pensamento antidemocrático voltado para a atuação do estado de sítio por militares. Eles têm várias cartilhas e material impresso nesse sentido e nós encontramos provas das ameaças com a lista dos e-mails de juízes. Não restam dúvidas do envolvimento e das ameaças generalizadas a integrantes do Judiciário e do Ministério Público", esclareceu o titular da DRCC.


Ziuliani pontuou ainda que algumas pessoas ficam direto no escritório, produzindo vídeos para a internet, e um porta-voz que aparece nas gravações. A polícia destaca que são pessoas instaladas em imóvel com aluguel caro — eles foram encontrados em um escritório no Lake Side, residencial de luxo às margens do Lago Paranoá — e veículos para rodar o dia inteiro divulgando o material. Porém, os suspeitos não possuem fonte de renda que justifique esse padrão de vida.