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Senadores baianos admitem possibilidade de cassação de Flávio Bolsonaro

Por Breno Cunha

Senadores baianos admitem possibilidade de cassação de Flávio Bolsonaro
Foto: Agência Senado

Membros titulares do Conselho de Ética do Senado, os senadores baianos Jaques Wagner (PT), Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD) consideram graves as novas acusações contra Flávio Bolsonaro (Republicanos) feitas pelo seu suplente, o empresário Paulo Marinho, e não descartam a possibilidade de cassação do senador (veja aqui).

 

Consultados pelo Bahia Notícias, Wagner, Otto e Coronel aguardam uma nova reunião do Conselho para cobrar que o colegiado apure as denúncias e decida sobre uma punição ao senador filho do presidente Jair Bolsonaro, acusado por Paulo Marinho de ter conseguido acesso a uma operação da Polícia Federal em 2018 (leia aqui).

 

"Toda denúncia consistente demanda apuração. Aguardo que a assessoria jurídica do Senado devolva a matéria para o Conselho de Ética para que possamos analisar sua admissibilidade”, disse Wagner sobre o pedido de cassação apresentado no Conselho contra Flávio Bolsonaro.

 

De acordo com Angelo Coronel, os senadores precisam se reunir para deliberar sobre o assunto.

 

“São denúncias graves e precisam ser apuradas com total isenção, dando direito de defesa ao acusado conforme consta na nossa constituição. E se comprovado o grau de culpabilidade que está sendo veiculado, o Conselho de Ética com certeza tomará as medidas que o caso requer. Suspensão ou até cassação”, falou.

 

Otto seguiu na mesma linha do correligionário. De acordo com ele, como Paulo Marinho pode ter prevaricado e é suplente de Flávio, o filho do presidente pode ser punido pelo Conselho de Ética da Casa.

 

“Paulo Marinho sendo seu primeiro suplente, isso pode ensejar realmente uma abertura [de processo] no Conselho de Ética porque na eleição se considera que o senador e os dois suplentes são uma figura política só. Então se o Paulo Marinho prevaricou, e na minha opinião ele prevaricou, porque ele já que sabia disso muito antes e não disse, e é uma figura pública, não é mais só empresário, então isso pode ensejar realmente em um processo dentro do Congresso”, falou Otto.