Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Lídice diz que ataque à jornalista torna 'irrestrito' combate à violência contra mulheres

Por Jamile Amine / Francis Juliano

Lídice diz que ataque à jornalista torna 'irrestrito' combate à violência contra mulheres
Foto: Jailton Suzart/Ag. Haack

A deputada federal Lídice da Mata participa nesta sexta-feira (21) de mais uma Saída do Olodum no Carnaval de Salvador. A parlamentar, que é relatora da CPI das Fake News em Brasília, disse ao Bahia Notícias que o momento é de combate irrestrito à violência contra a mulher. Lídice se referia à calúnia sofrida pela jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo, por um ex-funcionário de uma empresa de disparos de mensagem em massa. O fato foi endossado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro.

 

“Aquilo é a demonstração que tá na ordem do dia fazer o combate à violência contra a mulher em todos os níveis, seja presidente da República, sejam pessoas que para enfrentar a contradição daquilo que disseram antes prefiram desqualificar uma mulher voltando ao tema da violência e do ataque sexual a mulher”, declarou. A senadora considerou que é “impossível” evitar as chamadas fake News, mas apresentou caminhos para combatê-las.

 

“Olha, é impossível a gente impedir isso, até porque alguns deputados repercutem esse tipo de posicionamento. Nós vamos é denunciar, fazer o que nós fizemos, como um documento com mais de 20 assinaturas de mulheres parlamentares. Vamos fazer também representação junto à Câmara dos Deputados contra essa atitude”, pontuou.

 

Para Lídice da Mata, a esperança é que as ações combatidas não são adotadas pela maioria do Congresso Nacional. “Creio, sinceramente, que isso não representa o posicionamento da maioria da Câmara dos Deputados nem do Senado, seja homem seja mulher”, finalizou.