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Evento na Associação Comercial da Bahia discute o dia Internacional da Corrupção

Evento na Associação Comercial da Bahia discute o dia Internacional da Corrupção
Foto: Divulgação

Em evento em alusão ao Dia Internacional da Corrupção, celebrado nesta segunda-feira (9), a Associação Comercial da Bahia (ACB) em conjunto com a Compliance Women Committee (CWC), reuniu empresários, sociedade civil e autoridades públicas no I Simpósio Contra a Corrupção e pela Promoção da Cultura de Integridade. 

 

O evento contou com programação durante todo o dia de hoje, na sede da ACB e também com a presença de autoridades municipais, estaduais e órgãos de controle. O principal objetivo do simpósio foi ressaltar a necessidade da união entre o empresariado e sociedade civil no combate à corrupção. 

 

Na mesa de debate, o vice-prefeito da capital baiana, Bruno Reis, falou sobre o compromisso de implementar o Compliance público na estrutura do município. A ferramenta traz em sua implantação inúmeros pilares para estruturação de um efetivo sistema de prevenção às práticas criminosas, ilegais e desvios de conduta. 

 

A iniciativa, na avaliação da diretora regional da CWC, Roberta Carneiro Föppel, é um grande avanço. “Integridade e compliance se completam. É louvável a atitude de Bruno Reis, pois nós precisamos do comprometimento ético dos funcionários públicos e da administração pública nesse importante processo”, ressaltou Roberta.

 

O deputado estadual Niltinho (PP) explanou sobre o Projeto de Lei n° 23.454/2019, de sua autoria, que dispõe sobre a implantação do Compliance no estado. A proposta institui, em todos os órgãos e entidades da Bahia, valores relativos à integridade, ética, transparência pública, controle social e interesse público. 

 

A corrupção rompe as barreiras da falta de ética e reflete em todos os setores da sociedade, conforme explicou Mário Dantas, presidente da ACB.  Ele ressaltou que a luta contra o corrompimento deve ser uma luta de toda sociedade. “Somente com a união de forças podemos afastar a corrupção da nossa realidade para que, a partir daí, os negócios se desenvolvam de maneira sadia e o Estado seja mais eficiente”, argumentou Dantas.

 

O encontro também contou com a apresentação de informações sobre a atuação da 
Controladoria Geral da União (CGU), que resultou na aplicação superior a 3 milhões de reais em multa, mais de cinco mil empresas suspensas e 7 mil servidores públicos federais demitidos, sendo 67% dos casos relacionados à corrupção, conforme informações do Auditor Federal de Finanças e Controle do órgão, Ricardo Garcia. 

 

DEBATE
Durante a tarde, profissionais atuantes na área de Compliance trataram sobre pontos importantes do programa, gerenciamento de risco, necessidade de implementação nos órgãos da administração pública e responsabilidade penal dos dirigentes mediante a utilização da omissão imprópria da teoria da cegueira deliberada.  

 

A palestra contou ainda com informações de como funciona, na prática, o compliance em empresas como Tronox, Embasa, Labchecap e Carbornor. “Conseguimos reunir a teoria e a prática, mediante exemplificação dos programas de integridade de grandes empresas locais”, completou Roberta.