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Clamor por candidatura negra não se restringe a 'troca de cor', explica Sílvio Humberto

Por Ailma Teixeira

Clamor por candidatura negra não se restringe a 'troca de cor', explica Sílvio Humberto
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Vereador em seu segundo mandato, Sílvio Humberto (PSB) tentou dar um salto mais alto no último ano quando disputou a eleição para a Câmara dos Deputados. Perdeu. Mas agora ele compõe o grupo de postulantes à Prefeitura de Salvador.

 

Na briga para ser o nome do PSB, que há meses corteja o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, e tem ainda a deputada federal e presidente estadual da sigla Lídice da Mata na disputa, Sílvio acredita que sua força está na novidade da conjuntura pré-eleição: as candidaturas negras.

 

"Existe um clamor na nossa história soteropolitana perguntando por que o óbvio não acontece numa cidade onde você tem 83% da população que é negra e até então você não consegue eleger ou se colocar pra valer, com condições reais pra fazer uma disputa do poder na cidade", avalia em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Esse clamor citado por ele é exemplificado pelo número de pré-candidaturas negras colocadas até agora: 13. Diante desse quadro, o economista e militante do movimento negro ressalta a necessidade de a capital baiana ser comandada por um representante do grupo que entende as especificidades da cidade e da população diversa, porém majoritariamente desprivilegiada, como é o caso do povo de Salvador.

 

“Não é troca de cor. Nós somos portadores de uma visão de que é preciso incluir as pessoas, as pessoas precisam ser o centro, sobretudo porque se caminham pra um momento com a economia do conhecimento. Você faz economia do conhecimento sem gente? Então, a cidade precisa dar um salto civilizatório e eu diria [que precisa] começar a dar um passo decisivo pra resolver o que foi o 14 de Maio”, defende.

 

Neste sentido, Sílvio fez uma série de críticas à gestão do prefeito ACM Neto, enfatizando a “homogeneidade” das obras, que, na visão dele, faz parecer que a Boa Viagem e a Barra são iguais. Clique aqui e leia a entrevista completa.