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Salles admite 'situação preocupante' na Amazônia com desmatamento e nega omissão

Por Ailma Teixeira / João Brandão

Salles admite 'situação preocupante' na Amazônia com desmatamento e nega omissão
Foto: Max Haack / CMS

Sob protesto da plateia, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, admitiu que a Amazônia está em “uma situação preocupante” com o desmatamento que assola a região e prometeu ir acompanhar as ações de combate “in loco” após sua participação na Semana do Clima da Organizações das Nações Unidas (ONU), em Salvador, na manhã desta quarta-feira (21). Ao se apresentar no painel de abertura, ele negou omissão do governo diante do aumento das queimadas na floresta.

“Vamos sair daqui hoje, logo depois do almoço, e vamos imediatamente para a Amazônia fazer visita in loco junto com o governador do estado do Mato Grosso, onde está ocorrendo a maior quantidade de pontos de queimada. A situação é realmente preocupante, agravada pelo clima seco, pelo calor. Tanto ICMBio como Ibama estão com todos as sua equipes de brigadistas, equipamentos, aeronaves, recursos disponíveis para apoiar os governos dos estados nesse combate às queimadas”, disse Salles.

O Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) e outras 50 ONGs protocolaram, nesta terça (20), na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, pedido de averiguação de improbidade administrativa do ministro. As entidades informam que a solicitação é feita "em razão do aumento da devastação da floresta amazônica e da omissão do ministério diante da gravidade da situação", além da redução das multas aplicadas na região pelo Ibama.

“Não há nenhuma omissão do ministério. Se olharmos, todas as regras aplicáveis ao desmatamento ilegal foram mantidas, todas as estratégias continuaram sendo atuadas. Infelizmente, tanto estados como governo federal sofrem em razão da crise econômica, dos cortes orçamentários, isso atrapalha também as operações de fiscalização nos estados e a nível federal, mas a política de combate à criminalidade e às atividades ilegais seguem e nós precisamos realmente dar solução estruturante para esse problema do desmatamento ilegal. A área compreende 5 milhões de quilômetros quadrados. É bastante complexo”, disse.