Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Maioria da população acredita que saúde deveria ser prioridade no governo Bolsonaro

Por Ailma Teixeira

Maioria da população acredita que saúde deveria ser prioridade no governo Bolsonaro
Bolsonaro e o ministro Mandetta | Foto: Rafael Carvalho / Governo de Transição

A maior parte dos brasileiros acredita que a saúde pública deveria ser a área de atuação prioritária para o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Essa é a opinião de 44,3% dos 2.082 habitantes entrevistados pelo instituto Paraná Pesquisas, no período de 5 a 9 de agosto.

 

O resultado mostra a saúde à frente da economia, pauta que recebeu a prioridade do governo ao longo deste primeiro semestre do ano. Os esforços foram concentrados na reforma da Previdência, aprovada na Câmara apenas neste mês (veja aqui). Na pesquisa, a economia aparece em sexto lugar na lista de prioridades, escolhida apenas por 6% dos entrevistados.

 

O segundo lugar ficou com a educação pública (16%), seguida da geração de empregos (15,6%), segurança pública (7,3%) e combate à corrupção (6,3). Entre os demais entrevistados, 3,2% não souberam responder, 1,2% apontaram outras prioridades e 0,1% disse que nenhuma das alternativas listadas merece a prioridade de Bolsonaro.

 

SAÚDE

Na área da saúde, o principal projeto do governo é o "Médicos pelo Brasil". Substituto do "Mais Médicos", o programa foi lançado no início do mês, ou seja quatro dias antes da realização da pesquisa, e visa ampliar a oferta de médicos em áreas mais carentes. Como forma de atrair os profissionais da área, os salários iniciais chegam até R$ 21 mil, com contratação via CLT (saiba mais aqui).

 

EDUCAÇÃO

Foco de protestos, inclusive nesta terça-feira (13), a Educação foi um dos setores que mais sofreram com o contingenciamento de verbas feito pelo governo federal. Mais de R$ 5 bilhões destinados a verbas discricionárias estão bloqueados. Diante desse quadro, o MEC lançou o programa "Future-se", que está em fase de consulta pública. A medida tem o objetivo de alterar a estrutura de financiamento e gestão das universidades e institutos federais (saiba mais aqui). Mas para os críticos, o projeto é mais uma tentativa de privatizar o ensino superior.

 

GERAÇÃO DE EMPREGOS

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, em junho, o Brasil registrou a abertura de 48.436 vagas de emprego formais, melhor saldo para o mês em seis anos. Para o Sebrae, esse crescimento vem sendo sustentado pelos pequenos negócios.

 

SEGURANÇA PÚBLICA

Logo nos primeiroS meses de mandato, Bolsonaro publicou decretos com mudanças na posse e no porte de armas, mas as medidas foram derrubadas pelo Congresso Nacional. O ministro Sergio Moro também envioU seu "pacote anticrime" à Câmara dos Deputados, mas o projeto segue parado na Casa.

 

COMBATE À CORRUPÇÃO

Algumas propostas neste sentido estão inclusas no pacote anticrime do ministro Moro. Porém, enquanto a expressão centrava os discursos de Bolsonaro no período de campanha, ela perdeu espaço após o início do mandato. Nas redes sociais, por exemplo, um levantamento feito pelo Laboratório de Governo Eletrônico da Universidade de Brasília (UnB) mostra que o “combate à corrupção” só apareceu em 1,4% das postagens de janeiro a junho.