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Olívia critica emenda proposta por banca cristã da CMS ao Estatuto: 'Não tem o menor sentido'

Por Lucas Arraz / Jade Coelho

Olívia critica emenda proposta por banca cristã da CMS ao Estatuto: 'Não tem o menor sentido'
Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias

Presente na sessão da Câmara Municipal de Salvador (CMS) desta quarta-feira (29), que discute o Estatuto da Igualdade Racial, a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), é crítica a emenda proposta pela bancada cristã, ou do templo, ao artigo 61 do texto, que é motivo de divergência entre os vereadores (leia aqui).

 

Na visão de Olívia, a emenda proposta pelos vereadores da bancada do templo, que defendem que o debate sobre intolerância também precisam abraçar as religiões cristãs, "não faz o menor sentido".

 

"Uma ação afirmativa só se justifica para se corrigir desequilíbrios. Então é óbvio que historicamente é a religião do Candomblé, as religiões de matriz africana, que mais sofrem com intolerância religiosa, que tem como fundamento o racismo", defendeu a deputada. "Estender isso não tem o menor sentido", completou.

 

Olívia ainda argumentou que as religiões cristãs geralmente não são alvo da intolerância da mesma forma que o Candomblé. "As religiões cristãs sempre foram hegemônicas", disse. 

 

"O Estatuto da Igualdade Racial só existe porque há desigualdade, é um conjunto de políticas para corrigir desigualdades", defendeu a parlamentar que criticou o fato de alguns vereadores minimizarem a inclusão do termo "demais religiões". "Não é só incluir uma palavra, 'demais religiões', isso muda completamente o conceito", disparou.