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AL-BA terá 'Frente Parlamentar Lula Livre' e sessão para questionar prisão de ex-presidente

Por Lucas Arraz / Jade Coelho

AL-BA terá 'Frente Parlamentar Lula Livre' e sessão para questionar prisão de ex-presidente
Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias

A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) terá uma “Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia, da Soberania e Lula Livre”. Protocolada pela bancada de deputados estaduais do PT, a frente será a primeira do gênero no Brasil e virá acompanhada de uma sessão especial na Casa Legislativa estadual para questionar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

 

Tanto a frente quanto a sessão especial, que será realizada na manhã da próxima sexta-feira (5), farão parte de uma campanha mundial em prol da liberdade do ex-presidente petista. As informações foram confirmadas pelo líder do PT na AL-BA, deputado Marcelino Galo.

 

“O objetivo desta sessão é discutir juridicamente, de forma detalhada, como foi montado esse processo, que na verdade se trata de uma farsa judicial, que se programou de forma milimétrica, com o tempo coincidente com o calendário eleitoral”, argumentou o parlamentar.

 

Frentes são associações de parlamentares de vários partidos para debaterem temas de interesse da sociedade. Para que seja constituído, o grupo precisa registrar um requerimento que tenha o apoio de pelo menos um terço dos membros do Legislativo. 

 

A sessão especial na AL-BA acontecerá no dia em que se completa um ano da determinação de prisão de Lula, feita pelo, à época, juiz Sergio Moro (leia aqui). Participarão do evento os partidos políticos PT, PSOL, PCO e PCdoB. A sessão especial contará ainda com a presença da entidade Juízes pela Democracia, que, segundo Galo, “é quem vai fazer o detalhamento da questão jurídica”, durante as discussões.

 

Já a campanha mundial citada pelo líder do PT na AL-BA será realizada no Brasil, Alemanha, Estados Unidos e França, com início em 7 de abril, quando se rememora um ano da prisão do ex-presidente (leia aqui), até o dia 10 de abril.

 

“Isso é uma campanha global, o que está havendo na população é esse entendimento que o que se fez ali [com a prisão de Lula] foi uma farsa judicial, no sentido de retirar o candidato vencedor das eleições. Porque se não fosse isso hoje quem seria o presidente desse país seria Luiz Inácio Lula da Silva”, defendeu Galo.