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'Forças ocultas': Aliados avaliam reação de Geraldo Jr. após sessão sair do roteiro

Por Rodrigo Daniel Silva

'Forças ocultas': Aliados avaliam reação de Geraldo Jr. após sessão sair do roteiro
Foto: Max Haack / Ag. Haack

A avaliação dentro da base do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), é que a reação ostensiva do presidente da Câmara, Geraldo Júnior (SD), após o depoimento do secretário municipal de Trabalho, Esportes e Lazer (Semtel), Alberto Pimentel (PSL), ocorreu depois de a sessão ter saído do roteiro esperado. 

Na sessão, Geraldo Júnior disse que "forças ocultas" interferiam na Casa (relembre aqui). Para aliados, o chefe da Casa se referiu ao prefeito e vice-prefeito ACM Neto e Bruno Reis, ambos do DEM, respectivamente. Segundo integrantes da base, o presidente da Câmara queria "desgastar" Pimentel na sessão, mas os vereadores decidiram mudar o tom e não atacar o secretário após a atuação do Palácio Thomé de Souza. Lembram os legisladores que o presidente da Câmara foi responsável pela convocação do secretário ao articular a aprovação.

Ainda segundo aliados, até Edvaldo Brito (PSD), que é da bancada independente, não seguiu o desejado por Geraldo Júnior, que esperava ataques do pessedista ao titular da Semtel. Brito, no entanto, chegou a elogiar Pimentel. "Deu exemplo de que o Brasil tem uma democracia e vai permanecer com seus poderes independentes", chegou a dizer o ex-prefeito soteropolitano para o comandante da Semtel.

O líder do governo na Câmara, Paulo Magalhães Júnior (PV), também teria atrapalhado os planos de Geraldo Júnior, ao tentar obstruir a sessão. Os dois tiveram uma discussão na sessão. Dentro da base, a análise é que o chefe da CMS mostrou "menos força do que se pensava" após a sessão. 

Segundos governistas, os vereadores querem garantir a reeleição no próximo ano e não vão de encontro à prefeitura, com o pleito batendo na porta. Não há digitais do prefeito para que os vereadores blindassem Pimentel, mas as de Bruno Reis ficaram evidentes.

O vice-prefeito se encontrou com o secretário antes do depoimento, e, além disso, pediu que aos vereadores pegassem “leve” com o marido da presidente do PSL na Bahia, a deputada federal Dayane Pimentel (veja aqui). Os vereadores entendem, no entanto, que o titular da Semtel mostrou "falta de traquejo político" e precisa "deixar a política de lado para trabalhar".