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'Não é possível cortar as linhas de ônibus como o governo do Estado quer', diz Mota

'Não é possível cortar as linhas de ônibus como o governo do Estado quer', diz Mota
Foto: Inacio Teixeira/Divulgação/Secom

O secretário municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Fábio Mota, rejeitou o pedido do chefe da Casa Civil do governo, Bruno Dauster, para prefeitura cortar 100 linhas de ônibus que fazem o mesmo percurso que o metrô (veja aqui).

Segundo o titular da Semob, a medida provocaria “desassistência no serviço de transporte público”. “Não vamos penalizar o usuário do sistema, aquelas pessoas mais pobres que dependem dos ônibus. Como ficam essas pessoas? Não é possível cortar como o governo do Estado quer", afirmou Mota.  "Muita gente não vai conseguir chegar no seu destino. Até porque essas linhas passam pelo metrô, mas não têm como destino final uma estação metroviária", acrescentou.

De acordo com o secretário, outro problema é que as estações de ônibus que servem de integração com o metrô (Mussurunga, Pirajá e Acesso Norte) já estão “saturadas”. "Cerca de 180 mil pessoas são transportadas diariamente por essas 100 linhas, que correspondem a 200 ônibus da cidade. Essas estações não comportam mais receber essa quantidade de gente. Ou seja, não podemos criar este problema para a população", frisou. 

Fábio Mota acusou, ainda, o governo de descumprir o compromisso com a prefeitura de retirar as linhas metropolitanas da orla da cidade. "Eles nos acusam de descumprir um compromisso, mas não fizeram a parte deles. O que estamos defendendo são os interesses da população", declarou.