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PP já teria 18 apoios para presidência da AL-BA, mas escolha por Nelson Leal desagrada Aderbal

Por Lucas Arraz / Bruno Luiz

PP já teria 18 apoios para presidência da AL-BA, mas escolha por Nelson Leal desagrada Aderbal
Foto: Reprodução / Divulgação

Interessados na presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no próximo ano, Aderbal Caldas (PP) e Antônio Henrique Jr. (PP) ouviram do vice-governador João Leão, que lidera o Partido Progressista na Bahia, que Nelson Leal (PP) será o candidato da legenda para o comando da Casa Legislativa. A sigla aposta em supostos 18 apoios ao partido para vencer o pleito e a resistência de colegas de AL-BA a Leal (veja aqui) para, assim, recuperar um pouco do espaço perdido dentro do governo de Rui Costa (PT) . 

 

Anunciada em reunião, a indicação de Nelson Leal foi aceita a contragosto por Aderbal Caldas. O deputado acredita ter mais condições de se eleger como sucessor de Angelo Coronel (PSD) e estava disposto a testar a hipótese. “Na reunião, sugeri a Leão que a gente submetesse ao colegiado do partido o meu nome e o de Leal para recolhermos assinaturas. Foi uma das propostas minhas para ver quem teria mais aceitação, mas a proposta foi negada”, lamentou o deputado, contrariado.

 

“Modéstia minha, mas o meu nome tem muito mais aceitação. Eu não tenho atrito e nenhum deputado iria se opor em votar em mim”, retrucou Aderbal. Nelson Leal é tido por alas do PSB como “desleal” desde que abandonou o deputado Marcelo Nilo (PSB) às vésperas da eleição que elegeu Coronel presidente da Casa (veja aqui). 

 

Mesmo com a desavença, o Bahia Notícias apurou que Leal, escolhido em mesa de reunião, foi uma forma de evitar um bate-chapa e de fortalecer, desde agora, o pleito da sigla para a cadeira. “A gente tinha que levar um único nome para o vice-governador. A ideia é não ter discussão dentro do partido. Isso seria um constrangimento. Nós tomamos uma decisão”, narrou Antônio Henrique Jr., que também teve seu desejo frustrado. 

 

Para tornar Leal possível, o PP ainda vai precisar enfrentar adversários de outros partidos da base de Rui Costa que desejam a cadeira de presidente (entenda aqui), como também a resistência de colegas da Casa. Por isso, a sigla já começou a pedir votos dos deputados e, no momento, já contaria com o apoio - ainda não declarado - de pelo menos 18 membros da base aliada.

 

Entre os argumentos, está o reequilíbrio das forças entre as legendas que conseguiram formar as maiores bancadas. O PT lidera em número de eleitos para a próxima legislatura da AL-BA, mas caso concretize a mudança de Júnior Muniz e Jurandy Oliveira (leia mais aqui), o PP empataria com o PSD com a segunda maior bancada da Casa. Porém, membros da sigla acreditam que o PSD hoje tem mais espaço no governo de Rui do que os liderados pelo vice-governador.

 

“João Leão abriu mão de disputar o Senado para dar a vaga para Angelo Coronel ser o candidato do PSD. Agora eles têm dois senadores. Abrimos mão da suplência de Coronel, que era de Roberto Muniz, para trazer o PCdoB para a majoritária e votos da esquerda. Agora é a vez dos partidos da base apoiarem o PP para a presidência da AL-BA”, argumentou Antônio Henrique Jr.