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MP-BA denuncia barbeiro que assassinou mestre Moa e pede que caso vá a júri popular

Por Jade Coelho / Lucas Arraz

MP-BA denuncia barbeiro que assassinou mestre Moa e pede que caso vá a júri popular
Foto: Bruno Figueiredo / Area de Serviço / Reprodução

Paulo Sérgio Ferreira de Santana, o barbeiro acusado de assassinar o mestre de capoeira Moa do Katendê após uma discussão política no fim do primeiro turno das eleições presidenciais deste ano (lembre aqui), foi denunciado pelo Ministério Público estadual (MP-BA) nesta quinta-feira (18). O órgão vai pedir que o caso vá a júri popular. 

 

O promotor de Justiça Davi Gallo, autor da denúncia, afirmou que o mestre Romualdo Rosário da Costa foi assassinado por Paulo Sérgio por uma “discussão fútil” e que os 63 anos de Moa deverão agravar a pena. “Por uma discussão banal foi cometido um crime brutal contra uma pessoa idosa. A idade da vítima vai agravar a pena que deve partir de 25 anos no mínimo e, se depender de mim, ele vai aguardar o procedimento todo preso”, comentou o promotor. 

 

O barbeiro com prisão preventiva decretada ainda foi denunciado pela tentativa de homicídio contra Germino do Amor Divino Pereira, que tentou defender o capoeirista e também foi ferido. Oito testemunhas acompanharam o caso e, de acordo com Gallo, boa parte delas confirma as versões do inquérito policial e do MP-BA. 

 

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que a morte do compositor e capoeirista foi motivado por discussão político-partidária. Moa foi agredido com 13 facadas após, supostamente, defender seu voto no PT no primeiro turno. O acusado, suposto eleitor de Jair Bolsonaro (PSL), teria cometido o crime pela divergência. O crime aconteceu no Bar do João, na comunidade do Dique Pequeno, próximo ao Dique do Tororó.