Haddad espera arrecadar R$ 80 bi com IR e dividendos de super-ricos
O presidenciável Fernando Haddad (PT) e economistas da campanha petista estimam que a taxação do que chamam de super-ricos vai render R$ 80 bilhões por ano aos cofres públicos. De acordo com a Folha de S. Paulo, a estimativa preliminar é do grupo que assessora o ex-prefeito de São Paulo, e tem como porta-voz o economista Guilherme Mello, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A projeção foi feita a pedido da Folha.
Na definição de Mello, super-ricos são aqueles que ganham entre 40 e 60 salários mínimos mensais, uma faixa de renda que vai de R$ 38,2 mil a R$ 57,2 mil. Ainda conforme a Folha, levando em conta os dados mais recentes disponíveis, 175,1 mil brasileiros se encaixavam nessa definição de super-ricos em 2016 .
Segundo Mello, com os R$ 80 bilhões, arrecadados dessa parcela da população haveria recursos de sobra para cumprir uma das promessas mais polêmicas do programa de Haddad: a isenção de Imposto de Renda de quem ganha até cinco salários mínimos (R$ 4.770).