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Em carta, FHC pede união contra candidatos radicais para evitar crise mais grave

Em carta, FHC pede união contra candidatos radicais para evitar crise mais grave
Foto: Divulgação

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso escreveu uma carta, divulgada na noite desta quinta-feira (20), em que pede união entre partidos políticos e prega serenidade no processo eleitoral deste ano. Para ele, é necessária unidade para que o futuro presidente promova os ajustes necessários para evitar uma "crise econômica ainda mais profunda".

 

Na carta, FHC pede ainda compromisso com a “continuidade da democracia”. "Em minha já longa vida recordo-me de poucos momentos tão decisivos para o futuro do Brasil em que as soluções dos grandes desafios dependeram do povo", diz o ex-presidente na abertura da carta, referindo-se às eleições que ocorrem em outubro.

 

“Em plena vigência do estado de direito nosso primeiro compromisso há de ser com a continuidade da democracia. Ganhe quem ganhar, o povo terá decidido soberanamente o vencedor e ponto final”, defendeu FHC.

 

Ainda de acordo com ele, “em poucas ocasiões” se viu um contexto político e social tão desafiador quanto o atual. “Fui ministro de um governo fruto de outro impeachment, processo sempre traumático. Na época, a inflação beirava 1000 por cento ao ano. O presidente Itamar Franco percebeu que a coesão política era essencial para enfrentar os problemas. Formou um ministério com políticos de vários partidos, incluída a oposição ao seu governo, tal era sua angústia com o possível despedaçamento do país”, escreveu o ex-presidente.

 

Ele também identificou como “preocupante” o quadro de “radicalização dos sentimentos políticos”. “A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos.” Leia a carta completa abaixo: