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Vereador do PSL vai integrar base de Rui, mas pode ser punido caso critique Bolsonaro

Por Lucas Arraz / Guilherme Ferreira

Vereador do PSL vai integrar base de Rui, mas pode ser punido caso critique Bolsonaro
Foto: Reprodução / Facebook

O novo vereador da Câmara de Salvador, Igor Manassés (PSL), admite que pensou em deixar o seu partido, mas não chegou a tentar a desfiliação por conta da possibilidade de conseguir uma cadeira no Legislativo da capital baiana. Ele toma posse a partir da próxima segunda (13) e promete que vai caminhar com a bancada de oposição da Casa. No entanto, ele pode ser punido pelo próprio PSL caso faça críticas a Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pela sigla.

 

Ao Bahia Notícias, ele sugeriu que deixar o PSL poderia ser mais "vantajoso", mas optou pela permanência pensando na vaga na Câmara. "A gente sempre procura o melhor e chega a pensar em ir pra algo que seja vantajoso, mas como permaneci na primeira suplência e havia a possibilidade de assumir como vereador, eu fiquei", declarou Manassés nesta quinta-feira (9).

 

Filho do deputado estadual Manassés (PSD), que integra a base do governador Rui Costa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Igor assegurou que vai seguir a orientação política do seu pai e vai fazer oposição a ACM Neto na Câmara. "Vou seguir o andamento de meu pai, de José Trindade e vou continuar na oposição", garantiu.


Em entrevista ao Bahia Notícias, a presidente estadual do PSL, Dayane Pimentel, comentou que a posição de Igor Manassés a favor de Rui Costa vai ser respeitada pelo fato da mudança no partido ter sido recente. "O formato do PSL novo é de quatro meses pra cá", ponderou Dayane. Contudo, o vereador poderá ser punido caso faça críticas a Bolsonaro. "Se ele faltar com respeito a Bolsonaro e a nossas bandeiras, ele vai sofrer retaliações administrativas", ameaçou.
 

Igor Manassés admite que ainda não conversou com o diretório estadual do seu partido sobre esse posicionamento. Recentemente, o PSL deu início a uma grande mudança na sua posição política ao lançar Jair Bolsonaro como concorrente ao Palácio do Planalto. A candidatura provocou a saída de integrantes do partido, como aconteceu com Trindade. Ex-líder da bancada de oposição na Câmara, ele pediu licença da Casa e vai atuar na campanha eleitoral do governador Rui Costa (veja mais).