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Intervenção romperá 'promiscuidade' em alas da polícia no RJ, diz Jungmann

Intervenção romperá 'promiscuidade' em alas da polícia no RJ, diz Jungmann
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

A intervenção militar no Rio de Janeiro servirá para romper "promiscuidade" presente em alguns setores da polícia no estado, de acordo com o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Em entrevista ao Blog do Camarotti, no G1, após um mês de intervenção. Segundo ele, a decisão tomada pelo governo federal em fevereiro dará resultados importantes no futuro. "Em primeiro lugar, a própria intervenção em si, que visa sobretudo reestruturar e fortalecer as polícias do Rio de Janeiro que andavam muito debilitadas e que uma parte dela, minoritária, estava articulada ao crime organizado. A grande preocupação é que essa, digamos assim, promiscuidado, essa ala minoritária e que tem essas alianças, ela de fato seja rompida essa aliança, acabar com essa promiscuidade", disse Jungmann. O ministro acredita que um general "extremamente qualificado" em substituição ao secretário de segurança e ao comandante da Polícia Militar é eficaz. Ainda que nesse período tenha havido um assassinato com características de emboscada - a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros no último dia (14) -, Jungmann vê nessa "tragédia" a ideia de que a intervenção está "no caminho certo", porque "está incomodando". "Ela está gerando desconforto e, por isso, se for o caso, houve essa reação. Mas tenha certeza de uma coisa: isso não vai nos deter. Estamos determinados e vamos até o fim, não tenho a menor sombra de dúvida", disse. Quanto à resposta para o crime, Jungmann diz que ela tem que ser consistente, verdadeira e eficaz, no sentido de prender quem cometeu o crime.