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Turbulência do PHS tem trégua, mas vereadores ainda pensam em mudar de partido

Por Guilherme Ferreira

Turbulência do PHS tem trégua, mas vereadores ainda pensam em mudar de partido
Foto: Guilherme Ferreira / Bahia Notícias

A turbulência na direção nacional e estadual do PHS parece ter dado uma trégua nas últimas semanas, mas o partido ainda corre o risco de perder representantes em Salvador. Por diferentes motivos, os vereadores Isnard Araújo e Téo Senna ainda demonstram insatisfação e cogitam buscar espaço em uma nova legenda. Nos últimos meses, uma disputa judicial provocou sucessivas trocas de comando na presidência nacional do PHS (veja mais). Por consequência, também aconteceram mudanças na presidência estadual, levando ao comando personagens próximos ao governador Rui Costa. No momento, Júnior Muniz é o presidente do partido na Bahia, o que garante a permanência da sigla na base do prefeito ACM Neto. No entanto, Isnard teme que novas reviravoltas possam bagunçar ainda mais o partido. Ao Bahia Notícias, ele admitiu que já conversou com DEM e PRB e afirmou que caso a presidência do PHS mude novamente, ele vai deixar a sigla. "Eu ainda estou em dúvida se Júnior Muniz permanece. Qualquer mudança de comando do PHS eu praticamente vou jogar a toalha e sair", comentou, lamentando que a janela partidária em vigor não seja válida para vereadores. "Eu vou aguardar e ver até o final das convenções pra ver pra que lado o partido vai", ressaltou Isnard, que não pensa em se candidatar na eleição deste ano. Por outro lado, no caso de Téo Senna, o desejo de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) é o que pode provocar a troca de partidos. Ele afirma que gostaria de ter o apoio do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) para lançar sua candidatura. No entanto, o parlamentar deve ficar ao lado do seu filho, Alexandre Aleluia (DEM-BA), vereador em seu primeiro mandato e que deve concorrer à AL-BA. Diante das circunstâncias, Téo pensa em deixar o PHS caso tenha o apoio de outro deputado federal. "Se aparecer uma proposta boa em que eu possa ir para outro partido que seja mais fácil ir [candidato], claro que vou sair", comentou o vereador ao Bahia Notícias. "Se houver a possibilidade de algum deputado me ajudar e que eu possa sair do partido pra eu poder ver isso, eu vou sair do partido", assegurou. Pode ser difícil para qualquer vereador conseguir mudar de partido fora da janela partidária destinada a eles (veja mais). Os representantes do Legislativo só podem integrar uma nova legenda sem perder a cadeira no Legislativo por meio de uma ação junto à Justiça Eleitoral ou em caso de expulsão da sigla. No entanto, a própria turbulência judicial recente pode servir de argumento para Téo e Isnard e desfalcar o PHS em Salvador. "Os desmandos que houve na direção do partido nesse período. São critérios que eu acho que juridicamente me dão condição de sair", comentou Téo.