Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Rodoviários vão aguardar novas negociações para decidir se decretam greve

Por Guilherme Ferreira

Rodoviários vão aguardar novas negociações para decidir se decretam greve
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

O Sindicato dos Rodoviários deve aguardar novas rodadas de negociação para decidir se vai decretar greve em Salvador. A categoria vai se reunir com a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) na segunda (15) e com representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) na terça (16) com o objetivo de discutir suas reivindicações. Os trabalhadores decretaram estado de greve nesta quinta (11) e poderiam dar início a uma paralisação já a partir do início da próxima semana. O presidente do sindicato, Hélio Ferreira, espera que o MPT também convoque os empresários para a reunião de terça, permitindo que as duas partes voltem a dialogar. "A gente não quer greve por greve, a gente quer nossos direitos", disse em entrevista ao Bahia Notícias. O titular da Semob, Fábio Mota, teve uma reunião com empresários do setor de ônibus já nesta sexta. "Ouvi muito lamento e queixa", comentou o secretário. Segundo ele, os representantes do patronato alegaram a crise financeira e a redução no número de passageiros nos coletivos para justificar que não podem conceder reajuste salarial. Mota relatou ainda que os empresários insistem na proposta de retirar os cobradores de linhas com baixa demanda aos domingos e feriados (veja mais). A questão representa um dos entraves na negociação com os rodoviários e o próprio secretário admitiu que por enquanto a ideia é "inviável" em Salvador (veja mais). Na reunião de segunda, ele deve receber dos trabalhadores a pauta de reivindicações para tentar intermediar um acordo. Além da manutenção dos cobradores nos coletivos, o Sindicato dos Rodoviários também pede aumento real de 5% no salário, ticket alimentação de R$ 20 por dia, plano de saúde pago pelas empresas, além de manutenção dos postos de trabalho dos trabalhadores.