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Fortalecido por mudança no PSL, governo deve ficar com presidência e relatoria de CPI do CCB

Por Rebeca Menezes / Bruno Luiz

Fortalecido por mudança no PSL, governo deve ficar com presidência e relatoria de CPI do CCB
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

O governo do estado acumulou uma série de vitórias nesta quarta-feira (5) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Com a saída dos deputados estaduais Jurandy Oliveira e Euclides Fernandes do PSL (veja aqui), a então bancada independente do partido (entenda aqui) se desfez, garantindo mais uma vaga à base governista na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o desabamento de parte do Centro de Convenções da Bahia. A mudança deve minimizar eventuais dores de cabeça do governador Rui Costa com a CPI. Primeiro porque, com maioria, as chances de haver empate nas votações do grupo reduzem consideravelmente – como o PSL teria direito a uma indicação, o grupo independente poderia exigir mais espaço na estrutura estadual para não auxiliar a oposição durante a investigação. Além disso, Rui não precisaria de um acordo com os oposicionistas em relação à presidência ou à relatoria da Comissão. E o Bahia Notícias apurou que os cargos, inclusive, já estão quase definidos. Tudo indica que a chefia da CPI ficará com o deputado Paulo Rangel (PT), enquanto a relatoria deve ficar entre Adolfo Menezes (PSD) e Alex Lima (PTN). A gestão estadual vinha mantendo uma postura mais afastada da AL-BA para tentar interferir minimamente no Legislativo estadual. Essa distância foi mantida, inclusive, durante a eleição acirrada pela presidência da Casa, assumida por Angelo Coronel (PSD). Contudo, após a instalação da primeira CPI após dez anos na Bahia (leia aqui), Rui Costa parece ter tomado a frente do caso para evitar um impacto negativo ainda maior na imagem do governo, principalmente com a disputa – nem tanto – velada por 2018. Depois de participar timidamente do processo que levou ao enfraquecimento do PSL na Casa, o Palácio de Ondina agora forçará que os deputados da sigla voltem para a bancada do governo ou migrem, de forma individual, para a oposição – já que o presidente da legenda no estado, o ex-presidente da AL-BA Marcelo Nilo, é um dos principais aliados de Rui. E com a presidência e a relatoria da comissão, o governo poderá ainda traçar o ritmo e os caminhos que a CPI seguirá nos próximos meses.