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CPIs para apurar irregularidades estão fora do noticiário desde início do governo Wagner

Por Fernando Duarte

CPIs para apurar irregularidades estão fora do noticiário desde início do governo Wagner
Zé Neto relatou CPI da Ebal | Foto: Divulgação

A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar eventuais irregularidades nas obras de reforma do Centro de Convenções da Bahia, autorizada no último sábado (2) pelo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD), vai trazer o tema ao noticiário baiano. Na busca pela memória de caciques do Legislativo baiano, a última CPI para investigar eventuais irregularidades em ações do governo do Estado aconteceu nos idos de 2007, quando uma comissão concluiu que um grupo de 10 pessoas lesou a gestão em R$ 620 milhões na Empresa Baiana de Alimentos S.A (Ebal) (lembre aqui). À época, o recém chegado ao Palácio de Ondina, Jaques Wagner, celebrou a instalação de uma CPI para investigar as irregularidades no governo do antecessor, Paulo Souto. Este foi, segundo um antigo integrante da AL-BA, o momento em que se iniciou o processo de aproximação entre Wagner e o então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Otto Alencar (PSD) – que presidia o conselho da Ebal e foi isentado de participação nas irregularidades. Em 10 anos, os pedidos de apuração contra o governo de Wagner foram arquivados pelo aliado e ex-presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PSL). Com a chegada de Coronel (PSD) à presidência do Legislativo e uma CPI instalada após dez anos sem grandes investigações, parece haver uma mudança de rumos na Casa.