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Para Armandinho, corda divide e ‘ofende quem está do lado de fora dela’

Por Aymée Francine / Marcos Maia

Para Armandinho, corda divide e ‘ofende quem está do lado de fora dela’
Foto: Aymée Francine / Bahia Notícias
Na saída do seu trio independente, no circuito Barra/Ondina, no início da noite dessa terça-feira (9), o músico Armandinho avaliou que a corda não só divide, "como ofende quem está do lado de fora dela". "Como aconteceu ontem, aqui no trio elétrico, que o bloco de trás vem com os cordeiros pressionando a nossa pipoca", conta. Ele também reclamou do que julga ser o processo de "desprestígio dos trios sem corda". "A gente se manteve por uma pressão, por uma história de uma música que a gente tem que ainda tem um grande público, mas a verdade é que sempre fomos deixados a margem", disse. Para o artista, o trabalho em blocos é "muito rentável para uns, mais ou menos rentável para outros e ruim para outros". "Tem os que ganham muito, sempre teve. Não é a toa que nós temos blocos milionários. Artistas que viveram praticamente só de trio elétrico, de blocos e carnavais fora de época e que hoje podem se dá ao luxo de parar", avaliou. Armandinho também falou sobre a emoção de ter tocado com as crianças da Escola de Guitarra Baiana na noite do último domingo. "A gente vê a continuidade através dos meninos", comemora.