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Iphan explica demolições: muros, fachadas e construções modernas em risco

Iphan explica demolições: muros, fachadas e construções modernas em risco
Foto: Divulgação/Iphan
A Superintendência do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia divulgou nota nesta segunda-feira (25) sobre as demolições ocorridas na Ladeira da Montanha. De acordo com o comunicado, após uma inspeção realizada no local, “foi constatado que os deslizamentos de terra aconteceram no trecho da encosta entre os logradouros, soterrando uma série de edificações construídas de forma irregular”. Segundo o órgão, diversas construções modernas existiam atrás dos muros e remanescentes de fachadas, com sério risco de ruir. “Por solicitação da Prefeitura Municipal de Salvador e depois da avaliação do risco e elaboração dos laudos pela Defesa Civil, as demolições foram autorizadas pelo Iphan. Tratava-se de muros, uma casa e duas fachadas de antigas edificações arruinadas”, diz o Iphan, que acrescentou que os remanescentes foram avaliados e não possuíam mais valores individuais ou de conjunto que justificassem sua preservação. O instituto afirma ainda que o deslizamento ocorrido na região dificultou o acesso e o trabalho da Defesa Civil e da Sucom na retirada dos escombros. O Iphan busca informações sobre os proprietários dos imóveis e ingressará com ações judiciais pelo dano irreparável ao patrimônio cultural. Aos proprietários também caberá aplicação de multa. De acordo com o comunicado, dos cinco mil imóveis localizados no Centro Histórico de Salvador, cerca de cem estão em situação de risco. Está prevista uma intervenção para estabilização de casarões em uma área de 50 mil m² -- em 2011 e entre 2013 e 2014, foi feito o escoramento de imóveis, totalizando 70 mil m².  A Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) também se posicionou em nota para esclarecer os motivos da demolição.