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'Minha batalha é provar que baiano não gosta de porcaria', diz Fernando Guerreiro

Por Virgínia Andrade | Lucas Cunha

'Minha batalha é provar que baiano não gosta de porcaria', diz Fernando Guerreiro
Foto: Jefferson Peixoto | Ag Haack | BN
O presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, comemorou o êxito do show de Maria Bethânia no Farol da Bahia neste sábado (28), quando 50 mil pessoas viram a apresentação da cantora, parte da programação do Festival da Cidade. Segundo Guerreiro, o bom público comprova sua tese que “baiano não gosta de porcaria”. “Minha grande batalha é provar que baiano não gosta de porcaria. Por que tem que botar artistas de quinta pra dizer que enche? Isso é uma coisa que me irrita profundamente. Vieram caravanas do interior para ver esse show. As pessoas cantavam a música de Edith Piaf junto com Bethânia. Ela estava 15 anos sem cantar na rua. Lutei para trazer esse show, foi um momento marcante. Bethânia estava em um dia maravilhoso. Espero que a gente consiga manter esse padrão”. Guerreiro também avalia que o Festival da Cidade teve uma “programação vitoriosa” por trazer uma “programação multicultural”. “O Festival trouxe gêneros variados: teatro, literatura, música, ou seja, uma programação múltipla, puxando uma coisa que Salvador está voltando a ser, uma cidade multicultural. Durante muito tempo Salvador ficou vivendo de uma nota só, e acho que estamos conseguindo resgatar o que Salvador tem de melhor, que é justamente essa diversidade, que estava abafada, esquecida, prejudicada”. O presidente da Fundação Gregório de Mattos ainda destaca o caráter ‘descentralizador’ do Festival, apostando em diversos estilos musicais. “O palco de Periperi foi algo maravilhoso, sou um grande batalhador do reggae. Ele foi importantíssimo no aniversário da cidade, com Edson Gomes capitaneando os grupos de reggae. E agora a gente tem que abrir para o hip-hop. Ele é o movimento da comunidade de Salvador. A periferia está no hip hop, ele é o próximo que precisa entrar (na programação)”.