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PDT pressiona Nilo para ser candidato fora da base de Wagner

Por Sandro Freitas

PDT pressiona Nilo para ser candidato fora da base de Wagner
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
As declarações incessantes do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), de que quer ser candidato, mas como indicado do governador Jaques Wagner (PT), não estão em sintonia com o discurso de caciques da legenda. Em entrevista ao Bahia Notícias, vários integrantes do PDT sinalizaram que preferem uma candidatura própria para o governo do Estado. O presidente nacional Carlos Lupi declarou ao Bahia Notícias que a indicação é de que o “partido tem peso e deve ser, pelo menos, uma alternativa”, mas depois assegurou que a candidatura própria é a indicação da executiva nacional para todos os estados. O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, foi mais evasivo e disse que não pode bater o martelo sobre o que vai acontecer até a eleição do ano que vem. No entanto, ele relatou que no congresso do PDT, mês passado, “foi aprovada a resolução de que o partido terá candidatura própria em todos os estados e onde não tiver apoiará a legenda que abrir prioridade”. Brust ainda deu uma dica e um aviso, novamente: “Na Bahia temos candidato, Marcelo Nilo”. 
 

Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
 
O mais incisivo foi o deputado federal Félix Mendonça Jr. (PDT-BA), que pediu até que a legenda entregue os cargos no Executivo. “O que a bancada federal acha é que o partido deveria se desvincular de secretarias e ministérios, mas trabalhar com o governo da mesma forma, sem fisiologismo”, pontuou o parlamentar, que também cobrou de Marcelo Nilo uma posição mais firme, mesmo sem o apoio de Wagner. “Deve ser e pronto. Bater o pé e dizer: ‘sou eu e acabou’. Ele não deve é desistir. Partidos devem ter candidatura própria, para isso tem dois turnos. Se não deu certo, apoia um dos dois que tiveram melhor resultado [no primeiro turno], se não for o nosso. Deveria ser a regra normal”, sugeriu Mendonça. Outro posicionamento uníssono dos pedetistas foi o de minimizar as disputar internas por uma suposta imposição da candidatura de Nilo e o uso do tempo de televisão. Brust afirmou que “não tem conhecimento de ninguém insatisfeito”. Já Mendonça declarou que a questão do tempo de TV está resolvida, já que cedeu o espaço para Nilo no primeiro semestre e vai ganhar o retorno neste segundo semestre. Atualmente, o PDT ocupa duas secretarias no governo: a de Ciência e Tecnologia, com Paulo Câmera, e a de Administração Prisional, com Nestor Duarte.