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Atlético-MG vive pior série do ano, e Rodrigo Santana não esboça mudanças

Por Thiago Fernandes | Folhapress

Atlético-MG vive pior série do ano, e Rodrigo Santana não esboça mudanças
Rodrigo Santana (no meio) é o técnico do Galo | Foto: Bruno Cantini/ Atlético-MG

O Atlético-MG sofreu a quarta derrota consecutiva e vive o pior momento na temporada. Mesmo com a maior série negativa de 2019, Rodrigo Santana insiste na escalação que o levou até a semifinal da Copa Sul-Americana e não dá indícios de mudanças, exceto em situações emergenciais, como suspensões e lesões.

O técnico usa a mesma formação nos confrontos desde a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no jogo de ida das oitavas de final da Sul-Americana, em 31 de julho passado. De lá para cá, foram 12 partidas. Neste período, o time não apresentou variações táticas ou mudanças na escalação ideal.

A equipe considerada titular pela comissão técnica é escalada da seguinte forma: Cleiton; Patric, Igor Rabello, Réver e Fábio Santos; Jair, Elias, Juan Cazares, Vinícius e Yimmi Chará; Ricardo Oliveira.

A comissão técnica optou por poupar jogadores em alguns confrontos no período. Na disputa pelo título da Sul-Americana, o técnico fez alterações às vésperas de jogos relevantes do ano. Titulares se ausentaram do empate com o Goiás e das derrotas para Athletico-PR e Bahia. A ideia era que eles estivessem em campo descansados no torneio continental.

A escalação adotada pelo técnico se manteve na pior sequência do Atlético, iniciada na derrota por 1 a 0 para o Corinthians. Na ocasião, o técnico contou com todos os jogadores considerados titulares. No entanto, viu sua equipe perder com um gol de Gustavo nos minutos finais.

A escalação foi repetida na partida seguinte -o revés por 2 a 1 para o Botafogo. A comissão técnica, entretanto, perdeu Igor Rabello e Jair para o confronto seguinte. O zagueiro recebeu cartão vermelho e teve que cumprir suspensão automática. O volante teve lesão muscular confirmada e deve voltar somente na próxima semana.

Sem a dupla diante do Internacional, o Atlético voltou a usar uma escalação parecida. As mudanças forçadas foram Ramón Martínez na vaga do lesionado Jair e Leonardo Silva na posição do suspenso Igor Rabello.

Houve ainda uma alteração no meio-campo graças a um deslize extracampo de Juan Cazares. Como o equatoriano se atrasou por mais de uma hora para o treino ocorrido às vésperas do duelo, ele foi barrado pela comissão técnica. Bruninho entrou em seu lugar. Os mineiros perderam por 3 a 1 para os reservas do Inter em pleno estádio Independência.

No tropeço contra o Colón, da Argentina, na noite desta quinta (19), o técnico Rodrigo Santana repetiu o que vem fazendo nos últimos jogos.

As mudanças só ocorreram por forças incontroláveis. Jair segue entregue ao departamento médico. Desta forma, Zé Welison se tornou titular no meio de campo. Ricardo Oliveira teve um problema de saúde na família e não viajou à Argentina. Franco Di Santo foi escalado na vaga do camisa 9.

A sequência é a pior do ano. No entanto, Rodrigo Santana não dá indícios de que pode alterar a forma de jogar do Atlético para os próximos confrontos. Pelo contrário. A intenção é de manutenção do time, com a volta de Jair para a vaga ocupada por Zé Welison.

"Sim, o Jair possivelmente estará de volta. O tratamento trabalha em cima deste retorno. A gente espera, porque um resultado mínimo, 1 a 0, classifica o Atlético. É mostrar para a rapaziada que a gente pode continuar confiante. Diante da nossa torcida, o resultado será diferente", disse ao fim do jogo ocorrido na Argentina.