Um juiz de Diadema, na Grande S&atilde;o Paulo, revogou a pris&atilde;o preventiva de um policial militar que &eacute; r&eacute;u pela morte de um adolescente de 14 anos, ocorrida em outubro de 2022, e liberou o soldado a exercer suas atividades na corpora&ccedil;&atilde;o monitorado por uma tornozeleira eletr&ocirc;nica. 
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O alvar&aacute; de soltura foi expedido no &uacute;ltimo dia 15. O PM estava detido no Pres&iacute;dio Militar Rom&atilde;o Gomes, na zona norte da capital paulista. 
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Advogados especializadas em atendimento a policiais militares ouvidos pela Folha afirmaram ser um caso &uacute;nico, visto pela primeira vez no estado. 
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O soldado Jo&atilde;o Batista Manuel Junior, que atua no 24&ordm; batalh&atilde;o, foi beneficiado por uma decis&atilde;o da Justi&ccedil;a ap&oacute;s pedido de sua defesa. A SSP (Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica) confirmou que o policial exerce suas fun&ccedil;&otilde;es na 3&ordf; Companhia monitorado pelo equipamento. 
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A reportagem entrou em contato com o advogado do policial, para que comentasse a decis&atilde;o, mas ele n&atilde;o se respondeu at&eacute; a publica&ccedil;&atilde;o do texto. 
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O juiz Jos&eacute; Pedro Rebello Giannini decidiu que o PM pode retomar suas atividades desde que fique restrito a servi&ccedil;os internos e n&atilde;o mantenha contato com nenhuma pessoa relacionada ao caso, como peritos e testemunhas. 
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A tornozeleira eletr&ocirc;nica foi cedida pela Secretaria da Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria, que confirmou a instala&ccedil;&atilde;o do equipamento no soldado. 
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O caso que levou o soldado &agrave; pris&atilde;o &eacute; o da morte de Mateus Henrique Reis Lima. O adolescente e um outro jovem roubavam um motociclista em uma via de Diadema quando o PM, de folga, passava pelo local. 
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Segundo a vers&atilde;o do policial que consta na senten&ccedil;a, durante a persegui&ccedil;&atilde;o, os adolescentes fizeram men&ccedil;&atilde;o de disparar uma arma contra ele, que revidou. O policial teria atirado uma outra vez logo ap&oacute;s a dupla colidir a moto em um muro. 
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Lima n&atilde;o resistiu aos ferimentos e morreu. O segundo jovem foi baleado, mas sobreviveu. Ele contou em depoimento ter simulado estar armado para roubar a moto. 
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As investiga&ccedil;&otilde;es tocadas pela Pol&iacute;cia Militar e pela Pol&iacute;cia Civil indicaram que n&atilde;o houve troca de tiros. Ambas conclu&iacute;ram que houve homic&iacute;dio. 
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Segundo depoimento do delegado Luciano Galv&atilde;o Elias, respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o, Lima foi baleado ap&oacute;s colocar as m&atilde;os na cabe&ccedil;a, ou seja, quando j&aacute; estava rendido. 
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Em seu depoimento, o PM alegou ter atuado de forma proporcional e cuidadosa. 
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O soldado portava uma arma com 15 muni&ccedil;&otilde;es, tendo atirado 14 vezes contra a dupla.

A continuidade do trabalho remoto no governo federal ap&oacute;s a pandemia de Covid-19 op&otilde;e servidores p&uacute;blicos e os comandantes de minist&eacute;rios e estatais. Enquanto gestores querem a volta ao presencial, funcion&aacute;rios defendem o home office. 
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O caso mais extremo &eacute; o da Dataprev, onde cerca de 10% do quadro de funcion&aacute;rios entrou na Justi&ccedil;a para continuar a trabalhar de casa depois de o sindicato da categoria assinar um acordo com o comando da empresa aceitando a volta ao presencial. 
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Na administra&ccedil;&atilde;o direta e nas autarquias, o teletrabalho &eacute; regido pelo PGD (Programa de Gest&atilde;o e Desempenho). As empresas p&uacute;blicas e de economia mista n&atilde;o est&atilde;o inclu&iacute;das e t&ecirc;m autonomia para estabelecer programas semelhantes. 
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No PGD, o servidor combina com a chefia uma s&eacute;rie de tarefas que precisar&atilde;o ser cumpridas em um determinado per&iacute;odo. Com o cronograma estabelecido, a pessoa fica dispensada de bater o ponto presencialmente, podendo cumprir suas atividades de onde estiver. 
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O PGD &eacute; facultativo e cada &oacute;rg&atilde;o &eacute; respons&aacute;vel por normatiza&ccedil;&atilde;o, fomento, execu&ccedil;&atilde;o e monitoramento. Assim, as regras podem variar de lugar para lugar. 
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&quot;Entre as atividades que, preferencialmente, poder&atilde;o ser executadas de forma remota est&atilde;o as que demandam maior esfor&ccedil;o individual e menor intera&ccedil;&atilde;o com outros agentes p&uacute;blicos&quot;, afirmou, em nota, o Minist&eacute;rio da Gest&atilde;o e Inova&ccedil;&atilde;o em Servi&ccedil;o P&uacute;blico. 
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&quot;Da mesma forma, a ado&ccedil;&atilde;o do teletrabalho n&atilde;o poder&aacute; ocorrer caso as atividades exijam a presen&ccedil;a f&iacute;sica do participante na unidade ou que sejam executadas externamente&quot;, disse a pasta. 
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A Folha de S.Paulo procurou todos os 38 minist&eacute;rios para saber o quantitativo de servidores em teletrabalho, dos quais 18 responderam. Juntos, afirmaram ter 14,5 mil funcion&aacute;rios em regime h&iacute;brido ou totalmente remoto, de um total de 36,3 mil. 
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O &oacute;rg&atilde;o com a maior quantidade relativa de servidores em teletrabalho &eacute; a AGU (Advocacia-Geral da Uni&atilde;o), que tem 42% do quadro em teletrabalho. 
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Apesar da alta ades&atilde;o, o teletrabalho est&aacute; longe de ser unanimidade entre os gestores p&uacute;blicos. Membros do alto escal&atilde;o do governo que n&atilde;o quiseram se identificar se queixam da modalidade, que, segundo eles, dificulta mudan&ccedil;as de cultura e implementa&ccedil;&atilde;o de novas pol&iacute;ticas nos &oacute;rg&atilde;os. 
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A face mais p&uacute;blica dessa vis&atilde;o &eacute; a do ministro da Previd&ecirc;ncia, Carlos Lupi, que tente reduzir a fila para per&iacute;cias m&eacute;dicas realizadas pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 
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Hoje, entre 30% e 40% do quadro de servidores est&aacute; no trabalho remoto, e Lupi disse que quer levar esse n&uacute;mero a zero at&eacute; o fim deste ano. 
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Na Dataprev, a atual gest&atilde;o resolveu dar um cavalo de pau na pol&iacute;tica de teletrabalho e mudou a permiss&atilde;o para ficar totalmente remoto e sem obriga&ccedil;&atilde;o de morar no local de lota&ccedil;&atilde;o para um modelo h&iacute;brido com presen&ccedil;a em tr&ecirc;s dias da semana. 
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O problema &eacute; que muitos funcion&aacute;rios n&atilde;o podem ou n&atilde;o querem voltar para o presencial e adequaram sua vida para o remoto a partir da ado&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica de teletrabalho em definitivo da gest&atilde;o anterior. 
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Por causa disso, tentaram primeiro administrativamente manter o regime a dist&acirc;ncia, uma vez que a empresa permite a situa&ccedil;&atilde;o em casos excepcionais. Muitos dos pedidos foram negados. 
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A empresa afirmou que tem hoje 2.900 funcion&aacute;rios, dos quais 1.800 est&atilde;o em regime h&iacute;brido e 127 no teletrabalho integral. 
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O segundo caminho tentado foi via movimenta&ccedil;&atilde;o sindical. Os servidores chegaram a incluir a demanda pelo trabalho remoto entre os t&oacute;picos a serem discutidos com a companhia na negocia&ccedil;&atilde;o da data-base e se sentiram tra&iacute;dos quando um acordo sem o assunto foi assinado. 
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Diversos funcion&aacute;rios da Dataprev entraram com uma a&ccedil;&atilde;o na Justi&ccedil;a contra o pr&oacute;prio sindicato para cancelar a parte do acordo que fala sobre o trabalho remoto. 
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Os servidores da Dataprev s&atilde;o representados pela Fenadados (Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados, Servi&ccedil;os em Inform&aacute;tica e Similares), que n&atilde;o respondeu aos questionamentos da reportagem. 
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Muitos deles conseguiram liminares judiciais coletivas -decis&otilde;es provis&oacute;rias- para manter o teletrabalho completo. 
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Questionada sobre quantos funcion&aacute;rios estavam nessa situa&ccedil;&atilde;o, a Dataprev afirmou que eles representam aproximadamente 60% dos empregados no Rio de Janeiro, em S&atilde;o Paulo, na Para&iacute;ba, no Cear&aacute; e no Rio Grande do Norte. A companhia n&atilde;o disse o total de funcion&aacute;rios nesses locais. 
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A empresa defendeu ainda o modelo h&iacute;brido, que, segundo ela, &quot;&eacute; importante para intensificar uma cultura de criatividade e engajamento&quot;. 
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&quot;O objetivo do novo modelo de trabalho &eacute; atender, com melhor qualidade e efici&ecirc;ncia, as demandas de seus clientes p&uacute;blicos&quot;, afirmou. 
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Os funcion&aacute;rios da Dataprev questionam esse argumento. Um manifesto escrito por eles diz que &quot;o &iacute;ndice de absente&iacute;smo apresentou queda vertiginosa [com o teletrabalho], indo de uma m&eacute;dia de pouco mais de nove dias, em 2019, para uma m&eacute;dia de menos de seis dias, de 2020 a 2022&quot;. 
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Eles apontam tamb&eacute;m &quot;um aumento de cerca de 50% do seu lucro do ano de 2019 para 2022, que n&atilde;o &eacute; decorrente de seu faturamento, visto que este se manteve est&aacute;vel pr&oacute;ximo de R$ 1 bilh&atilde;o&quot;. 
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&quot;Gra&ccedil;as a esse novo modelo de trabalho neste ano foram pagos dividendos e JSCP [juros sobre capital pr&oacute;prio] &agrave; Uni&atilde;o e ao INSS na import&acirc;ncia de R$ 389 milh&otilde;es, ante os quase R$ 36 milh&otilde;es pagos em 2020, mas referente ao resultado de 2019, pois em 2021, foram pagos quase R$ 191 milh&otilde;es&quot;, diz o texto. 
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A Folha de S.Paulo conversou com dois funcion&aacute;rios da Dataprev que querem manter o teletrabalho por motivos de sa&uacute;de e que n&atilde;o moram mais na cidade onde s&atilde;o lotados. 
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O analista de TI Ivan Linhares trabalhava no Rio de Janeiro, mas hoje mora em Cachoeira Paulista (SP). 
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Na capital fluminense, ele desenvolveu s&iacute;ndrome do p&acirc;nico. A isso se somou um problema na coluna pouco antes de a pandemia da Covid chegar ao Brasil. 
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&quot;Com a pandemia vi que era poss&iacute;vel fazer todas as atividades em teletrabalho, inclusive trabalho ainda mais porque poupo o tempo com v&aacute;rias coisas, como o transporte&quot;, disse. 
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Giuliane Souza tamb&eacute;m deixou o Rio de Janeiro. Ela se mudou para Manaus assim que a empresa permitiu morar em uma cidade diferente. 
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&quot;Tenho seis anos de Dataprev, tenho problema de sa&uacute;de e tirei 25 dias em dois anos e meio at&eacute; o come&ccedil;o da pandemia. De tr&ecirc;s anos e meio para c&aacute;, eu me ausentei em oito dias, sendo que tr&ecirc;s foram por licen&ccedil;a psiqui&aacute;trica por causa do retorno ao presencial&quot;, contou.

A Justi&ccedil;a decretou a pris&atilde;o preventiva do homem negro que teve os p&eacute;s e as m&atilde;os amarrados por cordas por policiais militares ap&oacute;s suposto furto a um mercado na Vila Mariana, na zona sul de S&atilde;o Paulo. 
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Segundo o TJ-SP (Tribunal de Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo), o suspeito de 32 anos passou por audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia na segunda (5) e teve a pris&atilde;o em flagrante convertida para preventiva -ou seja, sem prazo definido. 
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Conforme vers&atilde;o dos PMs registrada em boletim de ocorr&ecirc;ncia, eles patrulhavam a avenida Conselheiro Rodrigues Alves por volta das 23h50 de domingo (4) quando foram parados por uma mulher que indicou uma movimenta&ccedil;&atilde;o estranha em um mercado naquela via. 
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No estabelecimento, um funcion&aacute;rio relatou aos PMs que pessoas haviam entrado na loja e realizado um arrast&atilde;o, levando diversos produtos. 
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Os policiais deixaram o local e, metros &agrave; frente, na rua Morgado de Mateus, encontraram um jovem de 32 anos com duas caixas de bombons, cada uma delas no valor de R$ 15. 
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Ainda segundo os PMs, o homem confessou o furto no mercado. Os policiais ent&atilde;o deram ordem para que o suspeito se sentasse, mas foram ignorados. Os agentes disseram ainda que o homem estava bastante alterado e que foi necess&aacute;rio pedir refor&ccedil;o, totalizando quatro homens para segur&aacute;-lo. 
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Os policiais relatam que o suspeito ofereceu resist&ecirc;ncia mesmo algemado e que por isso foi necess&aacute;rio usar uma corda para amarrar seus p&eacute;s. 
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Ainda de acordo com o BO, os policiais disseram que o homem amea&ccedil;ou se levantar e correr. O suspeito teria dito que pegaria a arma dos PMs e atiraria contra eles, como ocorreu na zona leste -uma refer&ecirc;ncia ao caso registrado na semana passada em S&atilde;o Mateus, em que um homem lutou contra dois PMs, tomou a arma de um deles e conseguiu ferir os dois agentes, que seguem sob cuidados m&eacute;dicos. 
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Imobilizado, o suspeito foi conduzido pelos policiais &agrave; UPA Vila Mariana. Foi nesse local que uma testemunha o filmou com p&eacute;s e m&atilde;os amarrados.

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